SEXTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2009
Entro no túnel do
tempo com saudade e satisfação porque sei que mãe e filha são elos de uma mesma
corrente que se perpetua.Eu sou o futuro de minha filha e minha filha é o meu
futuro.
Lembro que a Luara chegou de um parto rápido,bem pequena e tão inteira e tão desejada que mesmo sem saber se seria menina,ela já tinha um nome.
Luara ,nome indígena,coisa de mãe jovem.O nome tem a ver com luminosidade e ela nasceu ao meio dia e pedi alta ao doutor porque sabia que eu e ela nos bastávamos naquele momento.
O nascimento do filho é arrebatador,menos por sua idealização e mais porque é a força da natureza se impondo de maneira brutal e dolorosa que depois acalma como se nada fosse.
E a filha vai crescendo e um dia você percebe que ela te observa enquanto você se troca e remexe nos colares,nas roupas e há uma admiração em seu olhar.Me faz importante.No futuro minhas coisas e até minha imagem,serão dela ,com um pouco de mim.
Hoje minha filha está uma adolescente.Eu a amo e sei que será uma bela mulher,mas sei também que a leveza da infância se foi e que a alegria que ela sentia ao pular corda cada vez mais rápido,como descreveu a professora no relatório escolar de quando ela tinha seis anos,ficou para trás.Talvez ela jamais vá ser feliz como então.
Ambas nos reconhecemos uma na outra,nos admiramos e até nos invejamos.A beleza que perdi renasce nela e a força também.Existem fases duras e fases bem felizes quando conseguimos dividir experiências e fazer planos conjuntos,vibramos uma pela outra nos apoiamos em momentos ruins e comemoramos os bons.Somos bem diferentes,brigamos às vezes mas há uma ponte entre nós que nos une e nos torna parceiras e companheiras nessa jornada em busca de felicidade.Há uma ligação rara entre mãe e filha ....
Por isso toquem tambores,acendam as luzes,e soltem rojões porque hoje minha filha completa quinze lindos anos
Lembro que a Luara chegou de um parto rápido,bem pequena e tão inteira e tão desejada que mesmo sem saber se seria menina,ela já tinha um nome.
Luara ,nome indígena,coisa de mãe jovem.O nome tem a ver com luminosidade e ela nasceu ao meio dia e pedi alta ao doutor porque sabia que eu e ela nos bastávamos naquele momento.
O nascimento do filho é arrebatador,menos por sua idealização e mais porque é a força da natureza se impondo de maneira brutal e dolorosa que depois acalma como se nada fosse.
E a filha vai crescendo e um dia você percebe que ela te observa enquanto você se troca e remexe nos colares,nas roupas e há uma admiração em seu olhar.Me faz importante.No futuro minhas coisas e até minha imagem,serão dela ,com um pouco de mim.
Hoje minha filha está uma adolescente.Eu a amo e sei que será uma bela mulher,mas sei também que a leveza da infância se foi e que a alegria que ela sentia ao pular corda cada vez mais rápido,como descreveu a professora no relatório escolar de quando ela tinha seis anos,ficou para trás.Talvez ela jamais vá ser feliz como então.
Ambas nos reconhecemos uma na outra,nos admiramos e até nos invejamos.A beleza que perdi renasce nela e a força também.Existem fases duras e fases bem felizes quando conseguimos dividir experiências e fazer planos conjuntos,vibramos uma pela outra nos apoiamos em momentos ruins e comemoramos os bons.Somos bem diferentes,brigamos às vezes mas há uma ponte entre nós que nos une e nos torna parceiras e companheiras nessa jornada em busca de felicidade.Há uma ligação rara entre mãe e filha ....
Por isso toquem tambores,acendam as luzes,e soltem rojões porque hoje minha filha completa quinze lindos anos
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