quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Outros relatos: Milena Cintra (II)

Acabei de receber essa mensagem de minha amiga Milena, mãe da doce Isabella que hoje completa 2 meses e fiquei emocionada. Resolvi então publicá-la para que essa mensagem nos sirva de inspiração e lembrete de que todos os dias precisamos declarar nosso amor para nossos pequenos que transformaram as nossas vidas para melhor e que sem eles não queremos mais viver... Lá vai a minha:

Mateus, tenho muito orgulho em ser sua mãe. Meu príncipe, te amo demais da conta... para sempre!!!


Segue agora a declaração da Mi para a Isa:

Pela luz que ilumina as nossas vidas há 2 meses: a Isabella!
Agradecemos muito pela graça de comtemplar diariamente
o dom da vida desabrochando numa flor tão bela que nos ensina
a amar mais a cada dia! Parabéns filha, porque em 2 meses
nos encheu a casa e a vida de tanta alegria! 
Porque acorda dando risadas e repete altas doses durante o dia, porque já fala angú e bruuu, porque dá gritinhos quando está feliz, e grita forte se está incomodada, quando tem sono, chora de mansinho. 
Parabéns porque é forte, determinada, porque é observadora
porque está cada vez mais gostosa, porque mede 57 cm e pesa 5,5 kg, porque nada feito peixinha na banheira e
no balde e nunca chorou em um sequer banho (só para sair rs), porque reconhece aos corujas da casa e até a boneca e ao anjinho ( e como os ama!).
Porque vem descobrindo as mãos, cabelo, língua e logo logo os pés! Porque ja dorme mais horas a noite e se movimenta muito mais durante o dia.
Parabéns porque tão é amada por muitos, em muitos lugares, dentro e fora do Brasil!!
Já tem data marcada para o primeiro de muitos voos e todos sonham alto para você!
Obrigada porque nos inspira a a ser melhor, mais felizes,
a ter mais fé e mais amor!
Obrigada por fazer A diferença e ensinar-nos a renascer com cada uma das suas descobertas!
Te amo com amor sem igual e será sempre assim!
Que Deus abençoe a voce e todos os pititicos que enchem a vida de esperança os que estão por aí e os que estão por vir!

sábado, 26 de novembro de 2011

Orgulho de ser professora!

Ontem ficamos até às 23h arrumando a exposição de artes da escola, mas valeu à pena! Os trabalhos ficaram lindos e mal vejo a hora de ver a carinha das criança admirando o que elas próprias produziram...

Agora há pouco também fiquei emocionada, porque uma ex aluna me chamou para conversar on line no facebook só para recitar sequências numéricas de intervalos diferentes para mim, ai que orgulho!!!

E como disse na postagem anterior, fomos a uma conversa se finalização com as professoras do Mateus e também deu muito orgulho dele tê-las em seu percurso, quanta coisa elas fizeram por ele!!! Sou e serei sempre muito grata a essas professoras e a essa escola por terem- no recebido tão bem.

Travessuras de Mateuzinho - 4

Nesta semana fomos a uma reunião com as professoras de Mateus para finalizarmos o ano e demos muita risada por causa de suas travessuras... Esse moleque é mesmo um fofo de sapeca! Seguem algumas peraltices e conquistas dele na escola e em casa:

- Já está correndo de tanto querer pegar os colegas na escola num gostosa brincadeira
- A mesma coisa acontece quanto a escalar, escorrergar...
- Está abrindo todas as portas de armários da casa e da escola e tirando tudo do lugar. Outro dia ao levantar-me da cama pisei num espremedor de limão que ele havia largado lá
- Outro dia o tirei de perto da tomada e ele foi andando de costas com as mãos para trás e uma cara de safado até a tomada para enfiar o dedo de novo
- A gente fala "nanãninanão" quando não pode alguma coisa e ele fala também
- Produz mil sons e (pasmem) já está conseguindo nomear algumas coisas: "mamã" para mim, "papá" para o Luiz, "au au" para cachorros e qualquer outro bicho, "papa" para comida e leite, "nenê" para ele quando se vê no espelho ou numa foto, "aua" para água e "bu" para bola e busão... rs
- Se estamos comendo quer comer também nossa comida e é uma guerra para distraí-lo com outra coisa para que não saia de sua rotina alimentar. Quando perdemos a guerra, damos polvilho que ele ama ou o miolo do pão, arroz, fruta, menos doce
- É só a gente se distrair e ele vai para o banheiro, um perigo!
- Mateus aproveitou um momento de distração na sua escola e escapou da sala de aula e foi até a secretaria
- Ele usa as pessoas, e mesmo seus colegas bebês de apoio para ficar em pé
- Já quer comer sozinho, principalmente as frutas. Vê-lo comer banana é engraçadíssimo!
- Quando acaba uma música ele bate palmas
- De manhã, quando está chegando a hora de tirar uma soneca ele já vai até seu quarto pega o paninho e coloca a chupeta e ver me chamar. Claro que às vezes ele só quer fazer farra e nessa hora eu peço que ele tire a chupeta, já que ele ainda quer brincar. Ele tira e me entrega. Aí quando bate de verdade o sno ele pega de novo e vamos juntos até o quarto para que tire um cochilo bem gostoso... como está fazendo agora!!!

Mateus é danado de sapeca, mas é um gostoso, muito divertido, alto-astral, carinhoso, esperto e amado. Muito amado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Viva a Paulinha!

Me acostumei com ideia de quando o Mateus completa um mês a Lelê completa também - só que um mês a mais, e por isso demorei para perceber que passado 12 meses para a Lelê chegamos ao dia 22 de novembro, e esse dia não é só dela; é também de outra fofíssima e queridíssima, a Paulinha, então deixa eu me apressar para dar logo os parabéns a ela:

Feliz aniversário Paulinha, tudo de bom para você! Te amamos, viu? Continua sempre essa menina sabida e fofa que enche de alegria e orgulho seus pais e as pessoas ao seu redor, especialmente o Mateus, seu grande amigo. Ah! E adoramos a sorvetada, foi muito legal e você estava parecendo uma princesa!!!

E Mimi, mãe dessa fofa, adorei seu texto no blog. Parabéns a você e ao Miguel pelos filhos fofos. Amo!

Paulinha dando uns apertos no Mateuzinho


Por último, preciso agradecer minhas amigas Mimi e Pri por terem combinado de não fazerem as festas de suas respectivas filhas no mesmo dia para nós podermos ir... valeu!!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Parabéns para a Lelê!!!

Hoje Mateus completa 11 meses de nascimento e Lelê, 1 ano. Que delícia... parabéns para ela!!!

Desejo toda a felicidade do mundo a essa princesa que desde que chegou a esse mundo tornou as vidas de meus grandes amigos Pri e Lê mais felizes, e por isso serei sempre grata a ela. Além disso, farei de tudo para ela e Mateuzinho serem grandes companheiros e assim formarem mais uma geração de amizade, com orgulho!



Pri com sua princesa e eu com meu príncipe

Troca-troca de bebês: Lê com Mateus e Lu com Lelê

11 meses!!!

Hoje Mateuzinho, meu príncipe, meu filho amado, meu pequeno, fofucho, sapeca, paixão, meu tudo completa 11 meses de nascimento... Que delícia!!!

Às vezes tenho a sensação de que Mateus faz parte de nossas vidas há muito mais tempo, pois parece que faz um tempo eterno que nos conhecemos, e estamos juntinhos em nossa intimidade de todos os dias... A vida que tinha antes de sua chegada parece tão distante, a ponto de outro dia ir para um aniversário na Vila Madalena e ao olhar todos aqueles bares e me impressionar de que eu um dia eu já os frequentei intimamente... rsrsrs. Fico também com essa sensação, porque desde que virei mãe mudei meu ponto de vista sobre algumas coisas como e agora, por exemplo, consigo entender as aflições de minha mãe por ter que esperar por meus irmãos chegarem da balada, o que, claro, me faz retomar minha história e me dar conta de que também já lhe causei essas aflições... rsrsrs.

A vida é assim, a gente vive de acordo com as nossas possibilidades do momento, não adianta nos sentirmos culpadas por aquilo que não tínhamos condições de compreender e fazer de outra maneira; o que adianta é viver do nosso melhor jeito e tentar, aos poucos, ampliar nosso olhar para avançarmos em nossas relações com as pessoas e o mundo.

Mas de uma hora para a outra, sinto que o tempo que passei com Mateus (9 meses na barriga e 11 fora dela) passou muito rapidamente. Outro dia mesmo me dei conta de que tinha se passado 1 ano do chá de bebê com a família e mal acreditei, parecia que tinha sido ontem... rsrsrs. Nesse momento, dá um certo medo de deixar escapar as oportunidades de aproveitar o pequeno, seu desenvolvimento, conquistas, aventuras, experiências, descobertas, mas então  fecho os olhos, me acalmo e sinto a escolha que fiz e renovo diariamente: amar e amar muito meu filho, em todos os momentos possíveis e do melhor jeito que eu puder. E eu amo, AMO MUITO!!!





PS: Parabéns para a Lelê que hoje completa 1 aninho.... e para minha grande amiga Priscila... AMO!

Para refletir: brincar X consumo

Nos dias atuais a discussão da relação entre o brincar e o consumismo é essencial para quem está preocupado(a) em garantir que as crianças tenham uma infância intensa e formar cidadãos com valores para preservar nosso planeta. Para essas pessoas, indico este pequeno documentário que aborda de maneira simples e direta algumas questões importantes a esse respeito: quem queremos formar? que mundo queremos viver? o quanto estamos olhando para as crianças? o quanto que o consumo de brinquedos prejudica a brincadeira criativa e imaginária? o quanto o mercado de propaganda apela para o consumo em excesso (e desnecessário) das crianças? o quanto temos que ser firmes para mantermos nossos princípios? Enfim, para assistir e refletir...

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR - LIVRARIA DA VILA/ INSTITUTO ALANA

domingo, 20 de novembro de 2011

Boletins

Toda professora que prepara relatórios descritivos do processo vivido por cada aluno, os chamados boletins, sabe como essa época do ano demanda muito trabalho. Ontem mesmo tive que despachar meu pequeno para a casa dos meus pais para conseguir trabalhar de maneira empenhada e concentrada. Ai que dor no coração que deu.. ainda bem que valeu à pena e consegui produzir bastante!

Hoje já liguei para a minha mãe e fiquei sabendo que tudo deu certo... Nesse momento bate uma mistura de sentimentos: alegria, alívio e orgulho por estar criando um ser tão fofo e adaptável e também medo em ver a cria escorrendo pelos dedos... Mas aí me lembro das sábias palavras de Saramago (tem uma postagem a respeito) que filhos são empréstimos de Deus, afinal, pertencem ao mundo. Essas palavras me confortam e me trazem a urgência de querer aproveitar cada minuto desse presente tão abençoado e por isso eu digo:


Mateus, mamãe já, já está chegando pra te dar um cheiro de bom dia!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Para refletir: André Trindade

Diversas vezes já citei trechos da obra do psicólogo e psicomotricista André Trindade, o qual admiro bastante. Estava mais do que na hora de colocar algum artigo na íntegra para homenageá-lo, para divulgar para quem não conhece e claro, para mais uma vez, refletir a respeito do que ele trata de melhor: o desenvolvimento motor e emocional do bebê. E como abordei na postagem anterior sobre a relação mãe e bebê achei que o texto a seguir seria o mais pertinente para o momento. Aproveitem!

OS SENTIDOS E A RELAÇÃO COM A MÃE 

"O SER HUMANO CONSTRÓI-SE com base nas relações que estabelece com outros humanos. O prazer de evoluir e realizar-se depende da possibilidade de estabelecer vínculos de amor e de cuidados.


Todo bebê quer ser desejado. Essa deveria ser uma condição básica, uma premissa para a procriação. Infelizmente, nem sempre o é.


Entretanto, como disse nos primeiros capítulos desse livro, os pequenos nascem com alta capacidade de sedução e comunicação. Ao olharmos um recém-nascido, somos inundados por emoções de apego. Muitas vezes, também somos tomados por um grande medo de não sermos capazes de cuidar dessa criança e de amá-la, o que gera sentimentos negativos. A maternidade e a paternidade nem sempre representam um 'mar de rosas'. Relacionar-se pode ser difícil, demandar muito investimento emocional e persistência. Junto com o bebê, porém, costuma vir uma grande força vital para os pais, bem como o desejo de realizar a tarefa de criar, de fazer crescer.


Do ponto de vista do recém-nascido, inicialmente tudo é confundido com a figura da mãe (incluindo aí o pai, os irmãos, os cuidadores etc.). 'Durante os três primeiros meses de vida do bebê, supomos que ele ainda não pode, a não ser muito fugazmente, fazer distinção entre seu corpo e o da mãe. Devemos supor também que ele ainda não pode saber que seus sentimentos íntimos são seus mesmo, estão dentro dele. Pode muito bem parecer-lhe que, quando está irritado, o mundo inteiro está zangado' (Osborne et al., 1982, p. 57).


O estado indiferenciado vivido no útero vão, pouco a pouco, transforma-se e, então, ele será capaz de diferenciar cada membro da família.


A comunicação inicial da dupla mãe-bebê é intensa. Uma ligação orgânica e sensorial tende a acontecer para que a mãe possa assumir e responsabilizar-se por seu papel de cuidadora, atendendo o melhor possível às necessidades do bebê. A mãe se utiliza de seus estados sensoriais: sente a temperatura do bebê com a própria pele (melhor do que qualquer termômetro), sente o cheiro de seu 'amorzinho' fungando por todo seu corpo, sente o cheiro de suas fezes e pode até dizer se ele está com frio ou calor, acorda no meio da noite com o mais leve ruído (um mínimo choro) e por vezes sente que o pequeno acordou antes mesmo que ele dê sinal. A respeito do choro, ela pode chegar a identificar diferentes tons e definir diferentes tipos de choro.


Toda uma sintonia pode se estabelecer entre os dois. Não é uma regra, isso varia de mãe para mãe, de filho para filho, mas existe uma tendência nesse sentido.


Entretanto, mesmo as mães mais sensíveis e conectadas não sabem, em determinados momentos, exatamente o que se passa com seu bebê. Nessa hora, é preciso ter calma, pois se trata de uma sensação dinâmica, que pode se modificar.


Há ocasiões em que a mãe é precisa no cuidado, sabe o que seu bebê necessita e quer, reconhece o choro de fome ou incômodo etc.; no entanto, em outros momentos, ela pode sentir-se perdida.


Algumas situações conhecidas podem inibir a tendência à sinotmia. Pode ser o caso de mães que são privadas dos cuidados iniciais de seus bebês, que precisaram ficar em incubadoras ou sob os cuidados médicos. Nesses e em outros casos nos quais o vínculo se interrompe, é necessário ajudar mães e bebês a recuperar a confiança mútua e reestabelecer o contato amoroso entre si.


O bebê, por sua vez, é capaz de captar os estados interiores da mãe e sua personalidade. Ele se vê a partir dos olhos dela, daquilo que ela pensa sobre ele, do que sente por ele e do que quer que ele ele seja. Uma mãe confiante e positiva facilitará o desabrochar de seu bebê - mas sabemos que positividade e confiança não são possíveis em todos momentos.


Esse estado de sintonia vai se modificar. Trata-se de um processo de evolução tanto da experiência corporal quanto emocional. A ausência e a presença da mãe são percebidas pelo bebê e provocam emoções intensas.


O amor absoluto e o enamoramento sublime vividos com ela podem ser substituídos pro zanga, raiva e furor, expressos por meio de choros, enrubescimentos, contorções, esperneios e gritos. Contê-los no colo, embalá-los, acariciá-los, consolá-los com nossa presença física, com tapinhas e nossa voz. Distraí-los ou inibi-los desses sentimentos que, embora difíceis, são necessários: não!


Deixar o bebê chorando sozinho, largado em seu sentimento de abandono, para que ele aprenda por conta própria, acostume-se ou se canse, certamente não me parece uma boa opção. Muitos bebês, por não encontrar respostas para suas expressões de desagrado, acabam tornando-se apáticos, silenciosos, inexpressivos. Alguns podem até demonstrar isso rejeitando o alimento e perdendo peso.


O processo de diferenciação da mãe ocorrerá ao longo da primeira metade do primeiro ano e será vivido pela dupla (criança-mãe) de forma única no que se refere a expressões e tempo.


Nenhuma mãe será capaz de proteger e suprir seu bebê de forma absoluta. É esse vazio criado pela impossibilidade do preenchimento completo, vivido como uma espécie de 'desilução amorosa' pelo bebê, que o impulsiona a evoluir e buscar outras fontes de interesse, descobrir o pai e posteriormente os outros adultos, ir para o mundo."

(In "Gestos de cuidado, gestos de amor. Págs. 58 a 60)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A melhor ou a pior mãe do mundo???

De maneira geral as pessoas que assistiram ao vídeo do Mateus dando seus primeiros passos gostaram muito, mas algumas em especial me perguntaram com olhos aflitos: "Mas parece que ele vai cair, você não fica com medo?". Tranquilamente respondi que não (por todos os motivos que mencionei em postagens posteriores) e diante de minha resposta percebia que seus olhos ficavam ainda mais arregalados. Então, pela milionésima vez desde que virei mãe passei a me perguntar: tenho sido a melhor ou a pior mãe do mundo???

Ao fazer essa reflexão me deparei com sentimento de todo tipo: profundos, confusos, contraditórios e intensos e em meio a isso tudo me deparei com muita coisa que não gostei. Sentimentos que não gostaria de sentir, atitudes que não gostaria de ter tido... Misto de vergonha, culpa e decepção comigo mesma. Pior mãe do mundo???? Mas em meio a isso tudo também me deparei com um amor sublime, com muito sentimento de entrega, muita ação cuidadosa, amorosa e transformadora. Melhor mãe do mundo???

Ao final desse processo reflexivo que faço frequentemente para me ajudar a afinar ainda mais minha relação com meu filho cheguei à conclusão mais óbvia do mundo: não é porque eu sinto e faço coisas que não gostaria que sou a pior mãe do mundo, afinal, tenho minhas limitações e dificuldades, mas tenho me esforçado para avançar assim como não é porque, por exemplo, tenho conseguido com tranquilidade vê-lo andar com o risco de cair que sou a melhor mundo, afinal, não quero carregar esse peso de ser perfeita para mim nem para ele. Simplesmente sou o que sou e dessa maneira sou a melhor mãe que posso ser para o Mateus.


"Donald Winnicot, o mesmo psicanalista e pediatra inglês que, em 1956, definiu o termo 'preocupação materna primária' (um período de intensa sensibilidade que permite à mãe identificar a hora certa de dar de mamar, o significado daquele choro e o jeito do bebê se expressar), coloca que a mãe suficientemente boa é aquela que pode garantir alimento, afeto e tranquilidade ao filho. Já a mãe perfeita... isso nem Winnicott nem nenhum outro especialista descreveu, mas deve ser porque ela não existe. E porque cada mãe cresce e se transforma a cada dia, junto com seus filhos. E eles podem ter 30 anos, mas você continuará sempre aprendendo a ser mãe deles." (Revista Crescer. "Como você se torna mãe". Dezembro de 2010).