segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

João Pedro Fernandes: seja bem vindo!!!

Esta data, 22 de dezembro, tornou-se ainda mais especial em minha vida, porque o pequeno João Pedro, filho da Fe e do Gu, acabou de nascer... Viva!!!

Essa coincidência de datas entre nossas famílias já está virando tradição...rs. Minha mãe e Sueli (28/04), eu e Mirna (21/04), meu tio Carlinhos e a saudosa dona Candida (18/02), Roberto e Rodrigo (07/05), Carolina e Isabel por pouco não foram no mesmo dia de Rafael Henrique e Marcos que já comemoravam juntos (07/09 e 08/09, respectivamente), e agora Mateus e João Pedro (22/12).

Na festa de Mateus, a Fe havia anunciado essa preocupação, mas ao meu ver isso não é um problema, pois não estamos sozinhos nesse mundo, é uma situação ótima, inclusive, para nos lembrarmos disso. Além disso, nascemos na hora que desejamos e/ou estamos preparados, não importando se é no mesmo dia de alguém, ou domingo, feriado ou mesmo Natal...rs. E foi assim com João Pedro!!!

Seus pais, sendo médicos, conhecem um lado duro de todos os riscos envolvidos no momento do parto, tendo muitos colegas favoráveis à cesárea como única forma segura de se chegar ao mundo (!) e sabiam dos cuidados a mais que chegar às 40 semanas de gestação exigiam. Contudo, ainda assim, respeitaram o tempo de João Pedro. Médicos diferenciados que têm um conhecimento científico e cultural acumulado pelas gerações, e também sabem do poder e sabedoria da natureza, porque confiam na vida.


"Dar à luz significa literalmente fazer emergir, lançar para fora, trazer para o mundo. Sair de um espaço interior, onde o corpo do bebê encontra-se enrolado sobre seu próprio corpo centro, imerso em um líquido, quente, protegido, contido pelo corpo da mãe, e partir para o desconhecido.
É preciso muita coragem para nascer! Tanto do ponto de vista da mãe, que deve abrir mão dessa presença de vida interior de seu corpo, quanto para o bebê, que vai deixar esse ambiente nutritivo e enfrentar a inevitável solidão do ser.
Para tanto, é preciso trabalho. E é com o trabalho dos corpos da mãe e do bebê que essa ação se realiza. (...)
... quero chamar a atenção do leitor para a alternância de posturas corporais de abertura e recolhimento vivida pelo bebê. Tais posturas farão parte de seu repertório de movimentos e representarão para ele atitudes e comportamentos: ir para fora, conhecer o mundo movido pela curiosidade em relação ao desconhecido e, em seguida, poder voltar para si, para o próprio centro, recolhido no seio de sua comunidade, da família, no colo do adulto ou em seu berço, nutrindo-se e preparando-se para novos movimentos. Expansão e recolhimento se sucedem, como nos movimentos das ondas do mar."
(André Trindade. "Gestos de amor, gestos de cuidado" Summus editorial) 


Assim, respeitando o tempo e vontade de João Pedro e todo esforço que um bebê precisa fazer para chegar ao mundo também acreditaram na força de Fe, que teve uma gravidez super tranquila, e nas forças misteriosas do universo ao esperar pela mudança da lua, por exemplo, e no momento que tinha se ser, a natureza deu sua resposta: em pouco tempo João Pedro já estava nos braços das mães e com seus pezinhos marcados nos braços do pai. Marcas inesquecíveis, marcas no corpo e na alma.

Uma vida que chega e ilumina nossas vidas, e renova nossa família nos trazendo mais alegria e esperança de que o tempo de hoje vale à pena, e que novos e melhores tempos certamente virão... Beijos grandes nos corações dos 3, se amem muito, e daqui a pouco vamos conhecê-lo.

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