domingo, 26 de fevereiro de 2017

Gael Bevilacqua, Dudu Arvélos, Joana Nogueira e Sofia Alfano: sejam bem vindos!!!

E claro que seriam eles... Os bebês... Esses seres fofos que me trariam de volta ao blog.

Na correria do dia a dia e na pausa das férias, estive ausente neste espaço, para ficar presente em minhas relações. Agora volto recarregada de energia, de quem acredita mesmo que a vida vale a pena - e na minha vida, esse blog carrega muito sentido. Aqui, elaboro e compartilho alguns de meus sentimentos e pensamentos, e nesse exercício consigo entender mais sobre mim, o outro, o mundo.

Trata-se de um exercício simples e ao mesmo tempo complexo esse de se reelaborar. Acima de tudo, o exercício que mais as mães fazem desde a chegada de seus pequenos. Agora mesmo acabei de ler sobre uma pesquisa da Universidade Autônoma de Barcelona que verificou uma grande alteração na massa cinzenta do lobo temporal e do córtex pré-frontal no cérebro de mães de primeira viagem. Essas áreas que sofreram mudanças significativas são responsáveis por reconhecer emoções alheias, o que sugere o corpo se preparando para adquirir uma maior capacidade em intuir as necessidades dos filhos e seu estado emocional, além de ajudar na construção da conexão afetiva entre ambos. Por isso, não só só os bebês recém chegados a esse mundão me encantam como também as mamães e papais recém nascidos.

Meu nascimento como mãe, há 6 anos, ainda traz marcas fortes em mim. Sou outra desde então, ainda mais depois de parir mais duas vezes. Sigo me descobrindo, ensinando enquanto me aprendo com meus filhos, e também com todas as pessoas de meu entorno. Na torcida para que todos possam ter seu tempo respeitado para a construção desses vínculos tão preciosos.

Outro dia, numa roda de conversa, uma amiga querida, grávida, contou que vinha se sentindo uma rainha. Estava linda, mais sábia e radiante, e muito surpreendida pelo excesso de zelo das pessoas para com ela. As outras mulheres presentes, já mães logo lhe aconselharam a aproveitar esse tempinho, pois logo iria perder o reinado. Confesso que minha fala também foi nessa direção. Essa chuva de palpites que se inicia na gravidez é sempre delicada, mesmo quando carregada das melhores intenções. No caso, de ajudá-la a não idealizar em excesso o momento pós-parto. Mas depois, fiquei me perguntando? Como saber qual é o excesso ou não? Quem define esse limite, se essa é uma vivência absolutamente pessoal, tanto que as experiências são bem diferentes?

O que as vivências carregam em comum é a chegada de um bebê que muda tudo. Nesse sentido, temos mesmo que sair do trono para receber esse ser e para nos situarmos de nosso novo lugar - mas não para darmos o lugar a esse bebê, que é o que costuma acontecer em nossa sociedade, deixando tudo confuso para o pequeno, que passa a entender o mundo e as pessoas, a partir de seus desejos.

Nesse contexto, o que sobra à mulher é pressão de todos os lados, se fica de pijama o dia inteiro é uma mãe zelosa, mas uma mulher descuidada, se não passa, é o oposto. Ou seja, ela fica sem lugar. Por um tempo, isso é natural, pois trata-se de cada uma, frente às suas vivências, estar em busca de encontrar-se... diferente.

Digo muito que dessa época dos meus filhos bebês carrego saudades deles, mas não de mim. Afinal, junto à alegria da chegada de meu filho sentia um luto pela mulher que era. Não era um sentimento gostoso de sentir, por isso não guardo apego, mas sei que ir a fundo nesse luto, até para sair dele, era necessário para a minha reconstrução. Contudo, caso vivêssemos numa sociedade mais humana, esse momento poderia ter sido mais proveitoso para que com o tempo, as mães conseguissem voltar a ocupar um lugar de rainha.

Ser mãe é uma coisa muito poderosa. Uma rainha de plenitude, de quem gerou e carregou um ser especial, pariu, amamentou e lhe dá suporte para as primeiras conquistas e por isso será sempre uma referência importante em sua vida. E uma rainha que sabe que não fez tudo sozinha, mas contou com seu parceiro, que também está elaborando o vivido e precisa ser cuidado, e das pessoas ao redor que lhe deram apoios variados. Afinal, um reinado não se faz na solidão.

No meu caso, escrever foi um instrumento importante para me reorientar. E qual minha alegria quando fico sabendo que este canal do blog ajudou outras pessoas! Outro dia recebi (mais) uma mensagem carinhosa da querida Fe, me cobrando pela minha ausência nesse espaço... Então cá estou!

E vamos às boas vindas, tanto para os bebês como para às mães e pais!

Gael: seja bem vindo!!!

Nesse momento, um lar cheio de amor, está em festa. Gael chegou!
Renata e Jano devem estar radiantes, sentindo que todo o amor que nutrem um pelo outro agora deu vida a outro ser. Parabéns! Desejo muitas felicidades a vocês três.
Fiquei muito feliz ao me dar conta de que um dia antes a esse nascimento, meu trio deu a "bênção" ao pequeno ainda na barriga. Eles ficaram encantados, quiseram brincar de nascer de novo. Em nossa despedida disse: "tchau Re, até amanhã!" e ela respondeu: "quem sabe..." e deu seu sorriso gostoso, como de quem já sabia do que viria acontecer no dia seguinte. Mãe sabida esta! Parabéns!

Dudu: seja bem vindo!!!

Outro dia, conheci um ser de uma semana, o Dudu!!! Menino lindo, parabéns Carol. Pena que estava para cair uma chuvarada e para o bem dele, nosso encontro foi breve. Mas nesse caso, sei que nos veremos mais. Desejo tudo de bom para vocês.

Joana: seja bem vinda!!!

Olha que delícia o jeito como o nascimento da pequena Joana foi anunciado pela mãe, minha querida e saudosa Mariana, assim: "Na segunda quinta-feira do ano se comemora a festa do Senhor do Bonfim. Minha Joana escolheu esse dia para nascer! Axé minha linda!". O que dizer mais, se tudo já foi dito??? Só posso desejar mais axé, muito axé para todos vocês que isso nunca é demais!!!

Sofia Alfano: seja bem vinda!!!

Sofia chegou para embelezar a família. Parabéns Gui e Talita e felicidades à pequena!!! Sua chegada é uma bênção, sei que vocês serão pais incríveis, com avós muito carinhosos!!! Contem com os primos daqui para o que precisarem. Beijos grandes.