quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Outros relatos: Fernanda Renner

Fernanda, a grávida mais novata do pedaço já entrou para o time de mamães babonas e choronas ao ouvir pela primeira vez o coração de seu bebê. Eis aqui suas palavras que expressam toda sua alegria e emoção:


Queridos, hoje vivi uma das experiências mais marcantes e lindas da minha vida: ouvi o coração do meu bebê bater bem forte e alto dentro da minha barriga.
Uma sementinha de 1,6 cm piscando como um vagalume dentro do útero e pulsando sem parar. TUM TUM TUM TUM TUM

Sem palavras para descrever o que senti...só lagrimas e sorrisos.

O exame mostrou um coraçãozinho batendo, então, torcedores de plantão que queriam gêmulos, por enquanto é só um bebê.

O Luiz e a Ju ainda detém a maior parte da torcida corinthiana...rs...mas o meu bebê já é alvinegro!!!!

Sigo de boca aberta rebobinando o DVD sem parar....saí do exame sem saber pra onde ir...

Sou a pessoa mais feliz do mundo!!!!

Bjs e obrigada pelo carinho de todos,

Fe
Lindo, não? Maior orgulho e alegria por ver minha amiga feliz por esse motivo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Para refletir: o que você gostaria de saber antes?


Pensando em minha amiga Fernanda que está gravidíssima e tantas outras que estão também - assim como aquelas que acabaram de ter um bebê ou um dia ainda virão a ter, assisti esse vídeo, gostei e recomendo: "O que gostaria de saber antes do seu filho nascer?", produzido pela Perestroika. Belíssimo.




Queria ter participado, pois há tanto mais a se dizer, inclusive, que muito mais do que o que se diz é o que se vive, por isso, vamos curtir MUITO nossa experiência ÚNICA e aguardar pelas surpresas, claro.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mais uma grávida

Antes de engravidar tinha muito medo do que a chegada de um bebê mudaria em minha vida e por isso na época discutia essa questão com algumas amigas, também receosas. Depois de um tempo, acabei de decidindo e hoje tenho meus 3 filhotes lindos.

Minhas amigas, cada uma a seu tempo também foram se decidindo por engravidar ou não. Uma das últimas amigas a se decidir foi a Fe, lá do Pró-saber. Segundo ela, após saber da minha gravidez de gêmeos ela tomou coragem, mas na época ainda não podia, mas agora, com tudo certo com sua saúde, ela está gravidíssima!

Fiquei emocionada por ela e o Edu terem vindo aqui em casa especialmente para me contar e assim permitirem que eu, Luiz e meus pequenos façamos parte dessa nova etapa desse casal fofo e tudo de bom que com certeza darão todo o amor do mundo ao filhote querido. Não há dúvidas quanto a isso assim como não há dúvida de que esse bebê será mais um corinthiano ou corinthiana...

Fezoca querida, vamos nos falando, pois quero continuar pertinho de vocês para ver essa pança crescer e se transformar um ser fofo e amado por todos, parabéns! E claro, também quero acompanhar a sua transformação como mamãe, vai ser de chorar... Beijão.

Liz: seja bem vinda!!!

Nasceu a Liz, neta de uma colega de trabalho, a Sueli. Que seja mais um anjinho para embelezar esse mundo!

Durante minhas gestações a Su me marcou muito, pois sempre que perguntava como eu estava ela relembrava, com o maior carinho do mundo sua experiência como mãe de seu único filho, hoje papai da Liz. E por isso fico emocionada em ver que sua experiência está se ampliando agora como vovó.

Tem um livro muito bacana do Guto Lins chamado "Avó" que começa assim:

"Avó é avó.
E também é vó, vovó, vózinha.

Dizem que ser avó
É ser mãe mais uma vez.
É voltar no tempo
E fazer tudo que não se fez.

É a vida dando voltas, brincando de roda
E de pique um dois três".

E por aí vai... Recomendo!

É isso, Sueli, desejo que você aproveite muito a curtição com sua neta e que ela seja muito feliz! Parabéns!

Bia Silveira: seja bem vinda... EM CASA!!!

Bia, a pequena grande guerreira finamente chegou em casa para ser recebida por sua mãe Aloyne, seu pai Daniel e todos seus familiares mais do que queridos em minha vida e agora na vida dessa fofa.

Como disse uma vez sua mamãe Bia só lhe deu motivos de orgulho desde sua chegada, e por isso parabéns a todos e principalmente a ela por mais essa conquista! Bia fofinha, seja muito, muito bem vinda! Faça bastante proveito desse mundão que você fez questão de conhecer antecipadamente.

Beijo grande e quando você estiver mais crescidinha e fortinha, eu vou te visitar para te dar um cheiro e minhas meninas vão brincar contigo para continuar mais uma geração do "Marina V".

Laura Alves: seja bem vinda!!!

Que coincidência: no dia do aniversário de meu irmão Raphael nasceu nossa prima, a Laura, filha da Talita e do Ricardo. Também neta da tia Sueli e do tio Zezinho, sobrinha da Taiane e da Tamira e parente de mais um monte de gente querida e importante na minha vida.

Lembro bem de quando tinha uns 10 anos e brinquei muito com ela numas férias em Jambeiro e fiquei encantada com seu jeito divertido, inteligente e sensível. Logo em seguida ela seu mudou para Brasília e mantivemos contato apenas por cartas. Quando regressou nossa amizade pôde ser desfrutada pra valer mo início de nossa adolescência - e foi realmente algo muito importante e marcante para mim. Uma fase e uma pessoa que guardo com todo o carinho em meu coração.

Por muito tempo a Tá ficou guardada em minha memória durante esses momentos, pois posteriormente, infelizmente, nos perdemos pelos caminhos da vida. Mas há um tempo atrás nos reencontramos e foi emocionante sentir que nossa história foi mesmo intensa e nossa afinidade continuava intacta. Nesses encontros compartilhei com ela minha paixão em ter virado mãe e as dificuldades da maternidade e ela suas dúvidas e desejos e assim revivemos nossos tempos de boas conversas e trocas de confidências.

Quando soube de sua gravidez fiquei especialmente animada, pois além do fato de mais uma flor chegar a esse mundo teríamos novamente a chance de vivenciar outros momentos especiais, agora com nossos pequenos - melhor companhia, impossível!

Prima querida, parabéns pela chegada de sua princesa, que ela seja muito bem vinda  a esse mundão. Sei um pouco de suas dúvidas sobre a maternidade como de sua grande exigência em tudo que faz, mas também sei de sua enorme sensibilidade e principalmente seu desejo em fazer sua pequena feliz. Por tudo isso, vai dar tudo certo. Conte comigo nessa nova jornada, como já disse, vou adorar!!! E curta muito cada momento com a filhota, não há nada melhor... Beijo grande.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Correria danada

Ando numa correria danada por conta da mudança de apartamento, do fim de minha licença maternidade, da minha volta ao trabalho e a do Luiz também e de como gerenciar 3 crianças que ainda não estão na escola. Explico:

Apê novo:
Depois de um tempão de reforma nosso cantinho novo ficou pronto! Está uma gracinha, Mateus está amando o espaço maior que ganhou para criar suas brincadeiras. Deu muita dor de cabeça esse processo todo, meu pai que o diga, pois foi um verdadeiro mestre de obras (super obrigada!), mas valeu à pena. Ainda temos umas caixas para desempacotar e uns probleminhas para resolver, mas já estamos encaminhados e abertos para visitas... hehehe

Fim da licença maternidade
No primeiro dia de trabalho encontrei uma colega que estava chorando com o coração apertado por deixar seu único filhote em casa, achei a cena fofa, me controlei por dentro e ri por fora dizendo a ela: "arruma outros filhos pra você ver que tudo fica mais fácil!". Em seguida, outra colega mais experiente nesse sentido disse: "é isso mesmo, para a Juliana, por exemplo, as férias dela estão começando agora!". E todo mundo deu risada!
A verdade é que também senti um nó no peito por deixar meus pequenos em casa, e principalmente por saber que aquelas tardes gostosas durante esse período, só minha e de minhas filhas acabaram, mas dessa vez desafroxei o nó - de quem sabe que não precisamos sufocar nosso coração com essa dor, porque já viveu com o filho mais velho essa experiência de nó apertado e depois viu que essa separação cuidadosa e pontual faz um bem danado a todo mundo. A vida é muito mais do que essa relação maluca entre mãe e filho e quero vivê-la em sua plenitude.
Mas isso minha colega apenas conseguirá depois, quando seu coração já tiver desafrouxado um pouquinho do nó e conseguir respirar mais aliviado e claro, depois de viver sua angústia - em sua plenitude.
PS: No fim da licença do Mateus escrevi MUITO para digerir esse processo, quem quiser ler, é só clicar nos dois links:
http://jujuviroumamae.blogspot.com.br/2011_04_01_archive.html
http://jujuviroumamae.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html

Nada é só flores
Longe de deixar a impressão de que agora está tudo "flores", vou contar 2  coisas difíceis desse momento: a primeira foi quando voltei a trabalhar e minhas meninas resolveram fazer greve de fome como protesto (rs). As danadas combinaram e Carolina se recusava a comer fruta e Isabel a tomar a mamadeira. Com calma, jeito e TEMPO as duas se renderam aos prazeres das comidas (ainda bem!). A segunda é em relação à amamentação: nem imaginava que teria tanto leite para amamentar duas pequenas por tanto tempo. Mas agora meu corpo está em adaptação a essa nova rotina. Nos primeiros dias de volta ao trabalho sofri com os peitos inchados, doloridos e vazando, agora sofro com a diminuição da produção, já que esse é o recado que meu corpo entendeu. Como já passei por isso da outra vez (e sofri muito com a cobrança de mim mesma para continuar amamentando da mesma maneira ativa), dessa vez escolhi relaxar e não me preocupar tanto, afinal, como disse, já me considero uma sortuda por amamentá-las abundantemente durante toda a licença.
PS: Eu deveria até mesmo escrever mais um texto intitulado "Super peitos... Ativar" para quem sabe bater o recorde dessa postagem (sim, ela é a mais acessada desse blog, já que as pessoas digitam no google "super peitos" e caem no meu blog que trata de amamentação... hahaha

Volta ao trabalho
Estou animadíssima com esse acontecimento, pareço até uma papagaia falando nas reuniões de tanta saudade de falar de outros assuntos. Meus alunos novos são uns queridos e acho que teremos um ano letivo de muita coisa boa. Como Luiz também é professor começamos o ano juntos e por isso tivemos que fazer todo um planejamento para dar conta de tanta mudança ao mesmo tempo.

Crianças sem escola
A unidade que o Mateus estuda teve a reforma atrasada e assim apenas amanhã ele voltará às aulas - ainda num esquema de adaptação com horários reduzidos. As meninas, depois de muita procura por uma escola boa e barata - que num outro texto quero fazer uma reflexão a respeito - acabamos negociando com a escola antiga do Mateus que fez um super desconto em troca de uma assessoria do Luiz, mas elas só começarão na semana que vem. Assim, temos contado com a super ajuda de nossa família, sem eles não daríamos conta sozinhos. Valeu!!!

Por tudo isso não tenho conseguido escrever aqui, apesar do desejo enorme, mas hoje recebi várias notícias maravilhosas que preciso registrar e comemorar por aqui...

Luto nacional: Santa Maria

Santa Maria de Deus! Já passado um temo desse triste episódio ele ainda choca e assim vai chocar por muito tempo mais, pois a dor de todos é muito grande e latente. Que sirva de lição para as autoridades não negligenciarem mais outros casos semelhantes...

Recebi o texto abaixo pela rede do facebook e o repasso aqui, pois o autor conseguiu expôr (um pouco) de nossa dor e choque...



A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS

Fabrício Carpinejar

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.

...
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.

Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.

As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.

Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.

Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.

Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.

Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.

Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.

Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?

O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.

A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.

Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.

As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.

Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido.