segunda-feira, 8 de abril de 2013

7 meses de Lina e Bebel

Mais um mês se passou de muita gostosura e Carolina e Isabel hoje, dia 7 de abril, completam 7 meses de nascimento em grande estilo, como já disse na postagem anterior, dormindo na casa dos avós.

Elas são deliciosas, uma crianças muito fofas, tranquilas e que não param um minuto: rolam para lá, para cá, minhocam para todo lado, mas sempre voltam para se encontrar, se tocar, se arranhar, uma delícia e um perigo ao mesmo tempo! Também tentam se sentar, mas são mais do chão mesmo tentando o tempo todo engatinhar. Isabel chega a ficar brava porque suas mãos e pés não a obedecem. Quando Mateus chega, alegria total, dão gargalhadas para ele enquanto ele faz gracinhas para elas. Outro dia ele falou: "Elas gostam de mim!". Só tenho filho fofo. rs

Elas são carinhosas, fazem carinho em nossos rostos, mas também puxam meu cabelo que é uma beleza, dói pra caramba! Nesses momentos até penso em cortá-los, aff! Já estão balbuciando um monte de sons que Mateus adora imitá-las. Gostam de música, cores, movimento, gente. Aceitam aproximações de desconhecidos - Isabel, um pouco mais distante num primeiro momento, mas logo participa junto.

Na reunião de pais que vivenciamos nessa semana na escola delas soubemos como as professoras têm as estimulado a explorar o espaço, os objetos, as demais crianças e adultos e seus próprios corpos. Mostraram um vídeo sensacional desses corpos em movimentos típicos dessa idade que mais do nunca fala por si só quando, por exemplo, estão felizes com a nossa chegada e balançam freneticamente os braços e as mãos assim como quando estão incomodadas e choram arqueando os troncos para trás.

Fico sempre intrigada quando alguém diz para um bebê: "não chora" e então o chacoalha para que pare. Veja bem, vamos pensar: o bebê chora para se comunicar, é um dos sinais possíveis que ele consegue te dar para dizer que ele está incomodado e pedindo ajuda. Você dizer a ele para não chorar equivale a lhe dizer: "não  fale comigo, eu não posso te ajudar, pois estou quase chorando junto com você". Oras, se um adulto não pode ajudar um bebê, quem pode então? Esquisito, não? O ideal é nos acalmarmos primeiro (sim, porque choro de criança incomoda mesmo) e depois perguntarmos a ele por que está chorando e na lista das possibilidades mais frequentes (sono, fome, fralda suja, dor de barriga, frio, calor, desejo de colo) ir passando por cada uma até descobrir a causa. Às vezes demora, é verdade, e às vezes nem entendemos qual foi a razão do choro, pois quando vemos ele está dormindo em nossos braços. Provavelmente essa atenção dada, esse acolhimento do colo, esse olhar apurado e amoroso e essa escuta em busca de seus desejos e necessidades muitas vezes o acalmam por cima só, já que afina o vínculo entre o cuidador e o bebê, e é o que torna cada momento especial. Conseguir ajudar um pequeno, é uma dádiva, poucos são os que verdadeiramente experimentam essa sensação.

O fato é que as meninas são bem tranquilas. Choram sim, como não poderia ser diferente quando querem ajuda, mas são choros pontuais. A rotina comum que criamos para as duas facilitou a vida de todo mundo - ainda que no começo sofria muito por ter de acordar uma que estava dormindo só porque a primeira já havia acordado e mamado, mas depois vi que valeu à pena. Ninguém merece acordar de madrugada, dar de mamar, colocar para arrotar, trocar fralda se necessário, colocar para dormir, voltar a dormir e logo em seguida ser acordada novamente. E percebemos que depois de um tempo seus sonos puderam ser respeitados, pois a rotina de alimentação ficou organizada, o que permitiu uma rotina fixa mas flexível, respeitando as necessidades de cada uma e facilitando nossa vida coletiva.

E por falar em sono, elas dormem muito bem - daqueles sonos que só de olhá-las dá vontade de dormir também. Sem falar que há tempos dormem a noite toda, maravilhoso! Essa história do sono mexe muito com a nossa vida, não dormir uma noite inteira faz toda a diferença. No início é praticamente inevitável, mas a partir dos 6 meses dizem que já podemos ser mais firmes ao não oferecer leite e apenas colo, quando necessário, pois muitas vezes a "acordada" se resolve com uma chupeta. Quando inevitável dar leite dizem que dar uma quantidade pequena também ajuda para que o corpo do bebê não se acostume com a rotina. Enfim, é sempre importante pensarmos em como podemos ajudar nossos pequenos a conseguirem ter uma boa noite de sono, pena que nesses momentos (durante à noite) a gente não pensa direito... rs. Mas o mais surpreendente é que com nossa dinâmica mais corrida elas tiveram que se acostumar a dormir sozinhas. Muitas vezes quando terminava de acalmar uma e ia ao encontro da outra que estava também em prantos me dava conta de que ela já tinha dormido sozinha. Uma beleza, para elas e para a gente. Quando está na hora de dormir basta colocá-las na cama com a chupeta e um paninho e pronto, dali a alguns minutos elas estão dormindo, às vezes nem eu acredito tendo em vista tudo que passamos com Mateus. Bom saber que a gente melhora com os próximos filhos: há luz no fim do túnel, o primeiro filho é mesmo um sobrevivente aos nossos excessos e ausências.

Enfim, são dois anjos que chegaram para iluminar ainda mais nossas vidas e que tenho cuidado com o maior amor do mundo, porque realmente são muito preciosas, muito queridas, muito amadas.

Lina e Bebel amo vocês. Parabéns pelo dia de hoje!



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