domingo, 7 de abril de 2013

Agora sim, todo mundo junto!

Nessa semana foi aniversário do Lu (parabéns, MEU AMOR!) e comemoramos em família com Mateuzinho à frente do "Parabéns" que ele adora...



Mas ontem resolvemos também comemorar com os amigos numa baladinha e precisamos deixar nossos pequenos com avós (Mateus com vovó Mirna e Lina e Bebel com vovó Cleo e vovô Parreira).

Lembro-me da primeira vez que Mateus dormiu fora de casa - com a mesma idade das meninas e foi realmente um segundo parto, um novo corte no cordão umbilical. Mas que passada essa vivência, percebi como era bom (e necessário) fazer esses cortes de vez em quando.

Para sempre vou me lembrar de meus filhos na minha barriga: nós 2 e depois nós 3 juntos de um jeito só nosso - algo que nunca ninguém vai saber, porque cada experiência é única. E por isso sentirei saudades eternas de meus filhotes dentro de mim. Mas a verdade é que também foi uma maravilha eles saírem de mim para virem a esse mundão, pude assim conhecer suas carinhas, sentir seus cheiros, olhar nos seus olhos, vê-los interagir de maneira cada vez mais ativa comigo e com as outras pessoas, com os objetos e agora entre eles, e claro, pude ter finalmente meu corpo de volta - ainda que diferente (aff!), mas meu, só meu.

No caso de dormirem fora de casa, é mesmo um novo corte, pois temos que nos separar das crias e aceitar o fato de que eles podem ficar bem longe da gente e que não somos os únicos capazes de cuidar bem deles. Um desafio que só uma recém mamãe pode entender e uma gratidão do tamanho do mundo por aqueles que cuidam (bem) de nossos pequenos. Mas quando conseguimos lidar com essa questão a gente consegue também perceber que nós ficamos bem longe deles e que assim podemos continuar fazendo as nossas coisas, só nossas. Está certo que na metade do tempo falamos sobre eles... rs. Mas na outra metade não... muito bom!

É com esse olhar positivo que vejo as mudanças que ocorrem em minha vida e na vida de meus filhos. Mudanças inevitáveis que fazem parte do ciclo natural da vida e que nós, adultos, mais experientes, responsáveis e capazes devemos ensinar nossos filhos a lidarem com todas elas. Dessa vez, por exemplo, deixar as meninas pela primeira vez dormirem longe de mim foi mais tranquilo, pois a experiência (intensa) do primeiro filho me ajudou. Pais de "segunda viagem", em geral, sentem toda a emoção, mas de um jeito mais seguro, tranquilo e isso é muito bom para todo mundo. Sou super defensora de irmãos - desde que os pais os desejem também, claro!

Mas o fato é que crescer é difícil, sofrido, mas acima de tudo é bom, muito bom. E tento passar isso para meus filhos que parece que já captaram a ideia, tanto que dormiram super bem nas casas dos avós. E agora que já estamos todos juntos em casa novamente fico só babando nos meus pequenos tirando a soneca da tarde,  e sentindo um ORGULHO DANADO POR SER MÃE DELES!!!!

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