sábado, 29 de dezembro de 2012

Violeta: seja bem vinda!!!

Minha amiga Priscila e seu marido Danilo receberam um verdadeiro presente de Natal nesse ano: a chegada no dia 24/12 da pequena flor Violeta, linda de tudo! Parabéns!

Essa pequena só veio embelezar ainda mais essa linda família que já tem também outro pequeno, o Joaquim e trazer ainda mais alegria e bagunça àquela casa gostosa cheia de calor e harmonia. Vai ser maior farra brincar com a criançada toda naquele tanque de areia!!! E podem chamar os amigos, viu??? Mateus já é "migu" do "Quim" na escola e Lina e Bebel certamente serão da pequena flor. Então a farra será mesmo muito grande!!!

Quando voltarem nos deem um toque que adoraremos dar um cheiro nessa flor mineira!!! E contem conosco para administrar a nova rotina maluca e para trocar mensagens virtuais como fizemos com nossos primeiros filhos, nunca vou me esquecer de seu carinho nesse meu processo de recém mamãe.

Lyanne: seja bem vinda!!!

Nasceu mais uma flor nesse mundo: a Lyanne, filha da Lilian e do Rubens, neta da Helena e do Luis.

Trabalhei com Lilian e com Helena no Pró saber em Paraisópolis e sinto muita saudade delas, principalmente da Helen com quem trabalhei junta por anos como também daquele tempo bom que não volta nunca mais. Mas o importante é que sempre novos tempos chegam e com eles mais alegria também chega às nossas vidas como é o caso de agora,  com essa flor que chegou, parabéns!

Em tempos de fim de ano receber um bebê como presente faz mesmo a gente acreditar que Papai Noel existe e que todos nossos desejos se realizarão. Que assim seja. Beijo bem grandão às duas e um especial à Lyanne, essa pequena flor que trará mais beleza a essa grande família.

Vitório: seja bem vindo!!!

Mais um pequeno príncipe chegou a esse mundo: o Vitório, filho do Luiz Fernando e da Rafela e também sobrinho do Zé. Viva!!!

O Luiz e o Zé foram professores no curso de especialização em Educação Lúdica do (meu) Lu e desde então têm sido grandes modelos e parceiros em sua trajetório profissional. Uns queridos.

Desejamos tudo de mais maravilhoso a esse pequeno: muita saúde, luz e, claro, ludicidade... sempre!

Outro humor

Às vezes fico um pouco cismada de manter esse blog, por tanta exposição, mas então percebo como escrever aqui me ajuda. Hoje acordei tão mal humorada como contei na postagem anterior e agora, após ter desabafado e ter vivido um monte de coisas gostosas com meus epquenos: fui ao parque com Mateus com quem me diverti muito, também me deliciei com as risadas da Lina e fiquei impressionada com a minha minhoca Bebel que já vai de um lado a outro do berço, e por tudo isso meu humor já é outro. Só falta agora a rinite ir embora (com a dor de cabeça)... já vão tarde!!!

Sem direitos

A maternidade transformou minha vida, e graças a ela tenho vivenciado experiências maravilhosas, únicas e profundas com meus 3 filhos lindos e cheios de saúde. Amo, amo demais meus pequenos, agradeço todos os dias suas existências e faço tudo para que continuem crescendo bem. No entanto, apesar de toda essa riqueza preciso confessar que em alguns momentos fico angustiada quando percebo que ser mãe também significa perder alguns direitos.

Sei que uma das maiores dádivas de ser mãe é exatamente a de nos entregarmos incondicionalmente a um outro ser, pois como disse Elisa Lucinda:



"A grande lição que o poder de gerar nos dá é a da generosidade. Ainda que não tenha saído de nosso ventre. A arte de ser mãe e pai é essencialmente a arte de cuidar".

Por isso tudo, cuido dos meus filhotes com todo meu amor. Mas cada vez mais tenho chegado à conclusão de que para cuidar bem deles também preciso cuidar de mim - e é por esse motivo, o desabafo de hoje.

Estou há duas semanas com uma crise de rinite alérgica e com muita dor de cabeça (algo que nunca tenho e que vem me enlouquecendo) e para completar hoje acordei muito cedo por causa dos pimpolhos. Fato que desde há três meses, desde o nascimento das meninas vêm acontecendo e apesar do cansaço venho lidando tranquilamente com isso. Mas justamente hoje, quando elas finalmente dormiram das 20h até às 6h, algo inédito e digno de ser comemorado, Mateus, que sempre dorme a noite toda parece que adivinhou e inventou de ter insônia e ficou rolando na nossa cama desde às 4h e mais: dando pontapés nos meus seios inchados e doloridos, já que as meninas ainda não tinham mamado e arrancando meus cabelos (ele tem a mania de dormir fazendo carinho nele, uma delícia!Só que quando não consegue dormir ele enrola as mãos e puxa meu cabelo com força, um inferno!). Por tudo isso, estou mal humorada e vou escrever agora que com a maternidade ganhamos um monte de coisas, mas também perdemos outras e aqui vou tratar da perda de direitos sobre nosso próprio corpo.

Desde a gestação nosso corpo muda (e olha que nem sou paranóica com isso). Acho um absurdo mulheres que não querem engordar na gravidez e costumo aconselhá-las a não engravidar caso não queriam mudar o tamanho da calça e do sutiã. Mas de qualquer maneira é algo que mexe com a gente, principalmente no início quando engordamos sem a barriga aparecer e no final quando a barriga é mais visível do que qualquer outra coisa. Na minha última gestação então que as duas meninas cresciam assombrosamente dentro de mim a barriga era algo muito, muito notável, assunto de toda roda de conversa ainda que eu quisesse silenciar. E vamos combinar que tem muita gente sem noção que faz uma cara de espanto de filme de terror quando te vê - quando não faz algum comentário desagradável. Para essas pessoas, homens e mulheres (algumas já mães, pasmem!) só posso dizer: sensibilidade zero.

Ainda durante a gravidez dá para fazer uma lista de dez páginas de mudanças corporais que ocorrem. De maneira geral, tive gengivite, dores nas costas, sono e cansaço. Meus três partos foram naturais (uma até sem anestesia), o que foi ótimo, mas claro que também traz o desconforto do corte na vagina. O sangramento posterior é bem chato e a volta a namorar bem delicado (mas essencial).

Mas mesmo depois do nascimento de nossos filhos nosso corpo continua sendo público: ao amamentarmos (e sim temos de fazê-lo, primeiro porque é uma delícia de carinho e segundo porque alimenta bem nossa prole) nosso peito é dos seres que nos sugam. Às vezes racham, empedrejam e secam, e por conta disso sofremos horrores, mas o fato é que tem alguém que é possuidor de nossos seres, não importa onde estejamos (pois sim, temos que poder dar de mamar em qualquer lugar), lá estão as boquinhas abertas que só sossegam ao nosso acalento e ao nosso leite. E haja leite! Temos que ficar o tempo todo com absorventes nos seios, porque senão molhamos tudo. Uma vez tive que comprar um vestido (sendo que não é qualquer roupa que podemos usar: precisa ter abertura na frente) simplesmente porque tinha me esquecido de sair com eles. Mesmo quando crescidos nossos fofuchos ainda precisam de nossos colos (haja força! Quando Mateus nasceu tive até tendinite no pulso) quando não de outras partes de nosso corpo como, por exemplo, o Mateus com meus cabelos. E por falar em cabelos, eu, que sempre tive queda deles, durante o período de amamentação a queda aumenta demasiadamente. Sem exagero meus fios estão em qualquer lugar, é irritante e desesperador!

Além disso, só conseguimos suprir nossas necessidades quando as deles estão satisfeitas. Assim, só comemos quando eles já estão comidos, só bebemos quando estão mamados, vamos ao banheiro quando estão dormindo e quando são maiores com eles ao nosso lado papeando sobre nossos "feitos", dormimos quando eles dormem (no meu caso, só à noite, já que dificilmente consigo dormir durante o dia, e mesmo que quisesse as meninas andam cada vez mais sapecas alternando os horários de sono - acho que só para cada uma ter um momento sozinha comigo), na verdade, quando eles dormem conseguimos fazer nossas coisas, Luiz agora mesmo acabou de me dizer: "deixa eu tomar banho antes que Mateus acorde!" (sim, depois de aprontar desde às 4h da manhã ele dormiu gostoso e nós dois estamos aqui acordados... aff!), saímos com nossos maridos quando estão com alguém seguro (agora com 3 filhos essa situação ficará ainda mais rara de acontecer, pois precisaremos de "alguéns" seguros ao mesmo tempo), namoramos quando nossos filhos e o cansaço permitem, saímos sozinhas apenas quando necessário (médico, banco, por exemplo, ou até mesmo porque estamos a ponto de explodir e alguém sensível percebe e diz: "vai dar uma volta que eu fico com a criançada"), raramente vamos ao cabeleireiro, manicure, depiladora, na ginástica, enfim, como disse os cuidados com a gente mesmo está sempre condicionado aos nossos filhos estarem bem cuidados (respeito essa ordem, não quero invertê-la, apenas reitero que estou num dia de desabafo).

Juntando todo o cansaço que a correria de cuidar de um bebê gera também existem as mudanças no nosso corpo e mente que os hormônios fazem conosco desde a gestação. É uma loucura!!! Hoje entendo algumas mães que piram, a verdade é que vivemos mesmo no limbo entre a loucura e a sanidade, muito fácil pular de um a outro. Ficamos muito sensíveis, vulneráveis, mas também muito fortes e cheias de fé, muito medrosas, mas também muito corajosas, muito esgotadas, mas muito renovadas, muito malucas, mas muito plenas, muito inseguras, mas muito confiantes, muito acabadas, mas muito belas, muito reclamonas, mas muito, muito realizadas. Enfim, tudo junto, tudo misturado. Isso sem mencionar que nosso corpo não tem mais o direito de ir e vir, e depende de um outro.

E claro, tem aquele direito que perdemos no exato momento que ganhamos nossos bebês, e com certeza o mais difícil de lidar de todos, um medo e desafio constante no dia a dia de qualquer mãe: que é o de morrer. Sabemos que na maioria das vezes isso não está diretamente em nossas mãos, mas ainda assim só de pensarmos na possibilidade de deixarmos nossos pequenos já sentimos culpa pelo abandono e desespero total pela ausência. Por tudo isso é que escolho ser uma mãe muito, muito presente ainda que uma mãe que precise desabafar de vez em quando do cansaço de todo dia, mas de qualquer maneira uma mãe presente - e APAIXONADA!!!!


Citação retirada do livro: "Parem de falar mal da rotina" de Elisa Lucinda. Página 89. Lua de papel. Recomendo!!!

2 anos de Mateus

22 de dezembro de 2012: 2 anos de Mateus!!!

O que dizer??? Tanta coisa e ao mesmo tudo tão repetitivo perto do que já disse e escrevi, tão pequeno perto do que sinto diariamente no corpo e na alma e tão essencial de ser dito, gritado.

Reitero tudo aquilo que tenho dito aqui, especialmente no seu aniversário do ano passado.
http://jujuviroumamae.blogspot.com.br/search?updated-min=2011-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2012-01-01T00:00:00-02:00&max-results=50

Mas certamente as coisas mais essenciais são novamente agradecer a presença desse fofo na minha vida e desejar lhe muita saúde, luz e felicidade. Que meu menino se torne um homem bem bacana.

Amo você, meu príncipe. Um amor que não cabe no peito.

Um beijo grande da mamãe.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Para se emocionar: mães fortes

Ainda com os pensamentos muito ligados à história atual de minha amiga Aloyne e sua pequena Bia  e à força que ambas têm tido para superar este momento delicado de uti neonatal dedico a elas este pensamento que acabei de receber da Fatima, também parceira do 'Marina V'...

"Parir não é apenas gerar bebês... Parir é gerar mães - fortes, competentes, capazes. Mães que confiam em si mesmas e conhecem a sua força interior."
(Barbara Katz Rothman)


E ainda acrescento: mães fortes, filhos e filhas fortes!!!

E não à toa Aloyne publicou ontem em seu facebook:

Hj minha princesa completa 10 dias de vida fora da barriga da mamãe. Até agora só tenho a agradecer a Deus por ter me presenteado com uma filha tão forte e guerreira que em seus 10 dias de vida, junto com as preocupações me deu força e até agora só notícias boas. Desde seu nascimento prematuro não recebi nenhuma noticia ruim que me colocasse para baixo. TE AMO MINHA JÓIA BEATRIZ !!!!

Muita força e muita luz para vocês!!!! Beijão

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Beatriz Silveira: seja bem vinda!!!

Desde o início desse blog tenho anunciado com alegria a chegada de pequenos grandes seres a esse mundo, quanta belezura já passou por aqui!  Dessa vez, esse anúncio carrega a mesma alegria de sempre, mas uma emoção ainda maior.

A nova princesa que nasceu há um semana se chama Beatriz e é filha de uma amiga de infância, a Aloyne e do Daniel, namorados desde a adolescência, uns fofos! Além disso, Bia é sobrinha de meus amigos Alyne e Marcinho (também namorados desde de sempre, sendo que o Má e o Dani são primos!), prima da Lívia e da Lorena, e neta da Jacyra e do Dirceu que se bobear trocaram minhas fraldas e o mais importante, ajudaram muito minha família durante o período em que meu irmão Gabriel precisou de ajuda médica. Enfim, todos esses motivos já seriam mais do que suficientes para me encher de emoção ao anunciar sua chegada a esse mundão. Viva, viva, viva! A nova geração do 'Marina V' está cada vez maior, o que promete muita alegria em nossas vidas.

No entanto, a emoção com a chegada da Bia é ainda maior, pois ela foi apressadinha e chegou bem antes do previsto e desde então tem recebido cuidados especiais na maternidade. E eu que sou mãe me solidarizei profundamente com o coração aflito da Lô assim como tenho compartilhado das pequenas grandes vitórias que Bia tem feito desde seu nascimento: já está sem aparelhos respiratórios e já experimentou o melhor colo do mundo!!! Enfim, tem se mostrado uma pequena grande guerreira que certamente em breve nos dará outras tantas alegrias.

Bia é muito sortuda, faz parte de uma família especial e sua mãe em particular tem me emocionado demais, porque mesmo diante de uma situação delicada como essa ela tem se deliciado com as conquistas da pequena e de sua relação com ela. Uma mãe apaixonada e apaixonante! Eis sua última mensagem no facebook:

1 semana do nascimento da minha princesa, 1 semana sendo mamãe, que delícia. Minha lindona só me deu alegrias desde sua chegada a esse mundo. Só tenho a agradecer a Deus por estar ouvindo nossas orações e por ter me presenteado com uma filha tão linda, forte e cheia de saúde.

Minhas queridas, meus queridos, fiquem com Deus, e saibam que toda minha família está na torcida com vocês... sempre!!! Também preparem os corações, pois estas são apenas as primeiras alegrias que Bia trará às suas vidas... eba!!!  

Lembranças que servem de lição: UTI neonatal

Há uma semana atrás abri meu facebook e me deparei com essa mensagem da Aloyne, uma amiga de infância:

Não sei nem por onde começar !!!! 09/12/2012, esse dia nunca mais será o mesmo na minha vida. Minha princesa Beatriz chegou ao mundo, bem adiantada mas chegou. Existem coisas nessa vida que não podemos escolher e outras sim, e ela escolheu hoje, o dia q ela teria q vir ao mundo. Que Deus olhe por você, te proteja, te abençoe e te de muita saúde. A mamãe tem certeza que vc é forte e vai tirar de letra essa prematuridade, eu sinto isso bem dentro do meu coração. Vc já mudou meu mundo !!!! TE AMO BEATRIZ !!!!!

Li e reli a mensagem algumas vezes tentando captar o que ela dizia e ao mesmo tempo fazendo as contas de quantos meses de gestação ela estava quando da última vez que nos falamos. Depois de uns minutos caiu minha ficha de que Bia havia nascido bem prematuramente e claro, me emocionei.

Primeiramente porque a chegada de um ser a esse mundo ainda mais quando faz parte de seu ciclo de amizades é algo que deve ser sempre comemorado. É o anúncio de novos tempos e de uma nova geração; é a continuação de nossa espécie, de nossos valores e da promessa de que o que é certo se manterá e o que é errado poderá ser modificado. Certamente toda minha clareza a esse respeito só veio após o nascimento de meu primeiro filho e desde então tenho feito questão de marcar a alegria desse acontecimento aqui no blog com a sessão "seja bem vindo!". Bia daqui a pouco fará a dela.  

Em segundo lugar me emocionei com a notícia, pois agora como mãe sei bem como o nosso coração fica apertado quando nosso filho precisa de cuidados especiais de saúde. Pensei então na Lô, recém mamãe, com toda aquela idealização na cabeça de receber a filha no colo, depois cheirá-la, amamentá-la, e claro sair logo com ela nos braços da maternidade e fiquei muito mexida por ela ter que esperar um tempo para fazer tudo isso. Na verdade, acho que só estou conseguindo escrever esse texto hoje, pois ao abrir o facebook me deparei com outra notícia emocionante, e dessa vez animadora:

GENTE...PRECISO CONTAR !!!
Hj, dia 15/12/2012 às 16 horas tive e alegria que pegar minha filha no colo pela primeira vez. Fizemos o método "canguro", esse método foi comprovado cientificamente que trás enormes benefícios para os bebês prematuros.
A alegria foi imensa e o prazer inexplicável. Sentir seu coraçãozinho batendo no meu peito, sua respiração tranquila e ver que ela dormir tranquila e profundamente foi delicioso. A maior alegria de todas é saber que esse foi apenas o primeiro de muitos e muitos colos que darei a ela.


Lô querida, a evolução de Bia está indo muito rápido, sinal de que ela é mesmo uma guerreira como constantemente e que suas orações em breve serão atendidas. Ainda assim esse momento é mesmo muito difícil, pois lidar com a fragilidade da vida humana requer uma sabedoria e equilíbrio muito grandes, mas que certamente você e Dani estão tendo. Sei que no momento é tudo muito confuso, mas tente tirar proveito dessa situação. Vou contar brevemente da minha experiência...

Mateus também nos deu um susto. No seu segundo dia de nascimento um exame veio alterado e por prevenção o internaram na UTI para tomar a medicação necessária. Quase tive um "troço" quando o vi dentro da incubadora todo peladinho, tão frágil, sozinho, sem receber nosso aconchego. Uma triste imagem, você bem sabe... Mas então olhei para os lados e vi outros bebês, também peladinhos, muitos deles bem pequenininhos e dentre esses vi um que tinha uma placa comemorativa do lado de fora da incubadora com os dizeres: "Viva... ganhei meu primeiro quilo!". Nesse momento, olhei para seus pais felizes com os dizeres da placa e me emocionei muito com aquela imagem. Quem diria, 10 minutos depois de me deparar com a imagem mais aterrorizante do mundo para uma mãe lá estava eu chorando, não mais de angústia, mas de esperança diante daquela cena tão linda daqueles pais orgulhosos por seu pequeno que lutava - também como um guerreiro - por sua vida.

Naquele momento, fui me dando conta de ser mãe/pai é mesmo entregar nosso coração para um outro ser carregar e ficar sempre dependendo do sorriso deste para sorrirmos também assim como passei a entender o porquê sempre desejamos saúde para as pessoas queridas.

No dia seguinte, Mateus foi transferido para a semi uti, onde permaneceu por mais três dias. Nesse espaço as coisas são menos tensas, a começar que você sabe que seu bebê está mais forte para estar ali e que eles ficam em bercinhos, com roupa e os pais têm um pouco mais e acesso livre. Ainda assim é uma Unidade de Tratamento Intensivo e está longe de ter o aconchego, tranquilidade e liberdade de nossa casa. Fiquei um dia a mais na maternidade para acompanhar meu pequeno, sendo que esse dia foi na data de Natal e no dia seguinte não mais podendo ficar fui embora sem meus pequenos assim como você. Dureza! Nos dias posteriores passávamos o dia na maternidade, aproveitando o máximo de tempinho que podíamos com ele. No restante do tempo aproveitava para ir ao banco de leite "ordenhar", é importante para que o bebê beba seu leite e depois você consiga amamentá-lo, conversar com outras mães em situações semelhantes. Sim, existem um monte delas na maternidade, comece a reparar: muitas vezes passam o dia inteiro sozinhas e vão adorar bater um papo para aliviar o peso do que estão passando com seus filhotes. Também me forçava a comer, beber água e descansar da maneira que desse, afinal, se queremos dar força aos nossos pequenos precisamos estar fortes, orar, chorar, sorrir e sonhar com o fim desse episódio e aceitar todo tipo de ajuda (você verá que agora como mãe entendemos que fazemos parte de uma teia da vida na qual temos que cuidar uns dos outros) e como já disse, tirar proveito dessa experiência.

No caso nosso caso aproveitamos para fazer um estágio com as enfermeiras: elas nos deixavam trocar fraldas e dar banho. Assim, quando depois da suspeita da bactéria não ter se confirmado em Mateus fomos para a casa muito seguros em relação a como cuidar dele, já que havíamos recebido um monte de dicas das enfermeiras e claro, muito, muito contentes, pois mais do que nunca aprendemos a dar valor para a vitória de nosso filho. Longe de desejar que todos os pais passem por isso, mas a verdade é que aqueles que passam por situações delicadas como essas valorizam mais rapidamente os pequenos gestos: respirar sozinho, ganhar peso, sorrir, chorar, olhar nos nossos olhos, adormecer em nosso colo, amar e ser amado. E minha querida Lô, ao ler suas mensagens é muito visível o quanto você já sabe disso ao comemorar as pequenas grandes conquistas de sua filha. Parabéns pela maternidade, continue curtindo muito cada vitória de sua guerreira, a gente fica daqui na torcida, sempre!


sábado, 8 de dezembro de 2012

Emanuel: seja bem vindo!!!

Na semana passada mais um príncipe chegou a esse mundo: o Emanuel, Manu para os íntimos (rs), filho da Ligia e do Adriano e também irmão da Olívia.

Ligia era minha colega de trabalho e durante nossas primeiras gestações nos aproximamos mais intensamente trocando dicas, dúvidas e emoções - e bota emoção nisso!!!

Ainda grávidas compartilhamos algumas de nossas decisões para quando nossos bebês nascessem desde a fralda a ser comprada até outras mais sérias como, por exemplo, quando abdiquei de uma de minhas duas escolas de coração para ficar mais tempo com meu pequeno e ela, muito mais corajosa, abdicou do emprego e mudou-se para a praia para morar pertinho do maridão e proporcionar uma outra qualidade de vida à filha. Desde então passei a admirá-la ainda mais fazendo questão de manter contato (muito mais virtual do que real, é verdade, já que tem sido o único jeito possível), porque realmente percebi que ela seria uma mãe modelo, alguém para me espelhar e inspirar. Dito e feito.

Nas nossas trocas de mensagens conseguia perceber uma forte sintonia em relação à nossas descobertas sobre os desafios e maravilhamentos de ser mãe; viramos mães apaixonadas, dedicadas sem deixarmos de pensar sobre inúmeras outras coisas da vida. Com o tempo as mensagens diminuíram, já que não tínhamos mais aquela enorme angústia em sermos responsável pela vida de alguém que fala uma língua que ainda não compreendemos; viramos mães seguras. No entanto, o carinho que ficou desta relação não diminuiu, pelo contrário, só cresceu assim como nossas famílias.

Em nossas últimas mensagens conversamos sobre a chegada de mais um ser em nossas vidas e o quanto isso mexe com nossa rotina e com nossos primeiros filhos. Como sempre Ligia demonstrou muito atenção a essas questões, pois ela sempre quer cuidar dos presentes que a vida lhe dá. Olívia e Emanuel são crianças de sorte. Tenho certeza de que ainda temos muito a conversar a esse repeito bem como sobre milhares de outros assuntos. Eu quero, quero muito. Estou on-line, à disposição.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Uma honra

Nesse momento de licença maternidade que estou mega carente de relação com alunos e alunas recebi um convite mega especial que fez um bem à minha alma: assistir ao show da Banda de rock de 3 ex alunos de 3 anos atrás: Antonio, João Francisco e Luís.

Meninos, tentei de todas as maneiras prestigiá-los, mas com 3 bebês não consegui. De qualquer maneira fica aqui meu desejo de que vocês arrasem e meu agradecimento especial por se lembrarem de mim. Sem exagero nenhum senti-me honrada... Valeu!

Muito mais do que uma exposição

Nesta semana aconteceu a exposição de artes e ciências na escola do Mateus e senti um orgulho danado ao ver tanto conhecimento explorado e incorporado pelas crianças e mostrado à comunidade uma maneira tão bela, profunda e tocante! Além disso senti muita emoção por meu pequeno participar de um ambiente que lhe proporciona tantas experiências significativas e lúdicas como também por fazer parte dessa equipe docente que trabalha muito para possibilitar tais vivências aos alunos.

Durante a exposição tive a chance de conhecer as pesquisas de ciências naturais que cada grupo fez com um olhar estético apuradíssimo e fui convidada a entrar em contato com o processo de cada um por meio de trabalhos individuais, coletivos, fotos e até mesmo instalações para ilustrar o que foi vivenciado pelo grupo, tudo numa grande brincadeira como tem de ser com criança dessa faixa etária.

Antes da abertura, ao ter em mãos o convite oficial vi que a foto escolhida para representar o grupo do Mateus eram pés caminhando por entre pedras. Perguntei a ele sobre aquela experiência e logo ele me disse: "Dói o pézinho!" (ai que fofo!!!). No dia de minha visita à exposição suas professoras relataram que por uma série de razões seu grupo com crianças de 1-2 anos pesquisou diferentes questões relacionadas ao equilíbrio: andar em cima de tábuas, subir, descer, cair, levantar, caminhar por entre diferentes materiais e de diferentes maneiras. Ao final de cada vivência trocavam com seus pares sobre o que viram, sentiram, descobriram e nomeavam tudo o que foi vivido, o que possibilitou que Mateus me contasse a respeito numa situação posterior. Além disso, com a mediação das professoras tornaram  descobertas que outrora eram individuais em coletivas, e dessa maneira avançaram em seus processos de socialização como também tornaram-se produtores de conhecimento, de artes, enfim, sujeitos mais conectados e apaixonados por esse mundo cheio de mistérios a serem explorados.

Parabéns às crianças que se entregaram de corpo e alma a cada investigação e que ao final dividiram conosco seus percursos e aos profissionais envolvidos em cada processo que leram tão bem seus grupos.

Que venham muitas outras exposições no percurso de Mateus... Não vejo a hora!


"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos."

Manoel de Barros

sábado, 10 de novembro de 2012

Outros relatos: Thais Abrahão

A gente vira mãe e somos inundadas por um amor gigantescos por nossos filhotes daí fazemos um monte de tentativas para explicar, descrever e definir esse amor. Tudo em vão, porque as palavras sempre parecem pequenas diante do sentimento. No entanto, às vezes algumas mães - exatamente por partirem da premissa de tratar-se de um sentimento inexplicável - conseguem fazê-lo. Eis aqui a definição simples e bela de Thais, mãe da recém nascida e fofíssima Helena. Adorei, e faço das palavras dela as minhas para meus 3 filhos...

Amor por ele mesmo. Sem explicações. Só amor.
Todo o meu amor!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Outras 10

Inspirada pela postagem "As 10 mais" (http://jujuviroumamae.blogspot.com.br/2012/11/as-10-mais.html), dessa vez, apenas um jogo rápido. Outras 10 perguntas também feitas frequentemente a nós...

1. As meninas são tranquilas?
Por enquanto sim.

2. Elas acordam de quanto em quanto tempo de madrugada?
De 4 em 4 horas (sendo que 1 hora é gasta com os cuidados).

3. O Luiz ajuda com as crianças e a casa?
Sim.

4. Vocês estão cansados?
Muito.

5. Vocês têm tempo para vocês dois?
Pouquíssimo.

6. Como você dá conta de tudo quando está sozinha?
Simples: não dou conta de tudo.

7. Vocês já confundiram as dus?
Algumas vezes sim.

8. O Mateus sabe quem é a Carolina e quem é a Isabel?
Na maioria das vezes sim.

9. Vocês fecharam a fábrica ou querem mais filhos?
Fechamos.

10. Vocês estão vivendo a maior curtição?
Estamos vivendo uma loucura deliciosa, a maior de todas!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

As 10 mais

Foram tantas as perguntas que fizeram a mim e ao Luiz nesses últimos meses que resolvi elencar as 10 mais frequentes e registrar minhas respostas para aquelas pessoas que ainda querem sabê-las.

1. Vocês tinham planejado engravidar de novo ou foi um acidente?
Nós planejamos sim, pois estávamos muito desejosos de mais uma vez termos um bebezinho em nossos braços, sentir seu cheirinho, acalentá-lo, amá-lo e ajudá-lo a crescer (a maior de todas as dádivas) como também de dar esse presente a Mateus (achamos que existem muito mais ganhos do que perdas nas relações entre irmãos). Além do mais, queríamos criar nossos filhos com idades próximas.

2. Vocês fizeram tratamento? Tinham casos de gêmeos na família?Como receberam a notícia de que esperavam por gêmeos?
A gravidez das meninas foi espontânea, como disse, um susto mesmo. Na família do Luiz não sabemos, mas na minha tem alguns casos sim, mas distantes e por isso nem imaginava que teria a chance de conceber dois bebês de uma só vez.  No início, levamos um grande susto e também sentimos um medo danado por toda a mudança que três bebês (incluindo o Mateus que na época tinha acabado de completar 1 ano) geraria em nossas vidas. Mas depois tudo foi se ajeitando e quando vimos que daríamos conta do recado o medo passou. O susto também passou e então passamos a nos divertir com os sustos que as pessoas levavam quando contávamos sobre essa novidade. Ouvimos cada coisa...

3. A gestação das gêmeas foi tranquila? Foi parto normal!?
Logo no início descobrimos que toda gravidez de múltiplos configura-se como sendo de risco apesar de haver diferenças entre os diferentes casos podendo estes ser mais ou menos sérios. No nosso caso, como os bebês estavam em sacos gestacionais distintos isso eliminava alguns riscos, mas como tinha apenas uma placenta havia outros, por isso eu tinha que ter cuidados especiais como, por exemplo, um acompanhamento médico mais de perto, maior número de exames e repouso antecipado como medidas preventivas para que os bebês não nascessem antes de 34 semanas. Ao final, apesar dos receios antes de cada consulta e cada exame tudo transcorreu de maneira tranquila, uma beleza! O parto foi lindo e rápido como o do Mateus: estorou a bolsa, fomos para a maternidade e chegando lá já tive a Carolina, sem anestesia, sem Luiz ver, porque ainda estava colocando a roupa e sem meu médico que não chegou a tempo. Foi muito, muito emocionante parir dessa maneira tão natural. Isabel veio 32 minutos depois, já com anestesia, meu médico e Luiz (com Carolina em seus braços). Muita emoção, quase explodi!!! Dois dias depois estávamos nós 5 dormindo juntinhos aqui em casa.

4. Quanto você engordou na gestação? Você já perdeu tudo?
Carolina e Isabel nasceram  com 35 semanas, ou seja, um mês antes do ideal para uma gestação de feto único. Ao final, engordei 15kg e estava com uma barriga bem grande, e eu era "só barriga", já que não engordei outras partes do corpo - talvez porque desde o meio da gestação não conseguia comer tanto, pois meus órgãos já estavam bem comprimidos (sou pequena!). Na gestação do Mateus que foi até o final engordei 14kg e comi muito (com muito gosto!). Como tenho amamentado já emagreci rapidinho tudo, mas a barriga ficou uma gelatina - dá-lhe abdominais depois (que detesto!) e tenho voltado a engordar um pouco pelo estilo de vida que tenho levado ficando em casa e comendo muito (que amo!).

5. As meninas estão bem? Como você tem as amamentado?
Elas nasceram saudáveis e estão engordando bastante. Por enquanto um peito para cada uma tem bastado. Raramente elas mamam e continuam reclamando, mas quando isso acontece damos um complemento de 30ml a mais com um leite em pó não alergênico. Acredito que conforme forem crescendo elas precisarão de complemento numa frequência e quantidade maior - se bem que leite materno é mesmo uma dádiva misteriosa: quando mais elas mamam sinto que mais leite produzo. Uma vez coloquei as duas para mamar ao mesmo tempo e apesar de ser uma cena linda achei bem incômodo para mim que perdi os movimentos dos braços - chegou até a ser perigoso sem falar em angustiante porque meu nariz coçou justo naquele momento. aff!

Atualizando: recebi umas dicas e tenho amamentado mais vezes as duas ao mesmo tempo. Mas ainda preciso de dicas para a coceira no nariz que continua... rs

6. As duas choram ao mesmo tempo? Uma acorda a outra quando chora?
Às vezes sim, às vezes não para ambas perguntas. Quando choram juntas e tem alguém comigo a gente divide a tarefa de acalmá-las, quando estou sozinha tento priorizar quem mamou na outra vez primeiro, pois teoricamente deve estar com mais fome, mas algumas vezes tenho que priorizar quem chora, ou melhor, grita mais (elas que não descubram esse último critério de escolha). Mas no fundo, é sempre uma "escolha de Sofia" para mim.

7. As meninas são idênticas?
Como já disse, elas estavam unidas por uma placenta, o que significa que são univitelíneas (foram geradas a partir da divisão de um mesmo óvulo e espermatozóide) e por isso deveriam ser idênticas já que têm a mesma carga genética. Mas eu vejo muita diferença entre elas, o que acho positivo. De qualquer maneira temos cuidado para vê-las como dois seres distintos e firmar isso com as pessoas ao nosso entorno, afinal, são apenas duas irmãs que nasceram no mesmo dia, mas que têm jeitos, gostos e histórias únicas. Certamente se conseguirmos respeitá-las nesse sentido esse será o maior presente que poderemos lhes proporcionar em seus desenvolvimentos.

8. O Mateus está com ciúmes?
Depois que elas nasceram esta tem sido a pergunta mais feita a nós e também a mais difícil de responder, pois temos que falar por ele que como todo ser humano é complexo demais. Acho até que esse assunto merece ser tratado com mais calma num outro texto. De qualquer maneira, temos sentido que ele está curtindo bastante a convivência com as irmãs, pois muitas vezes quer beijá-las, colocá-las no colo e admirá-las, comemorando assim todos os ganhos que obteve com esse acontecimento. No entanto, ele ainda é um bebê também e portanto não tem uma estrutura emocional madura para lidar com as situações em que fica explícito o quanto também perdeu com o acontecimento como, por exemplo, quando quer colo quando alguma está mamando ou quando quer brincar conosco, mas estamos cuidando delas. Nesse sentido, temos feito intervenções para evitar esse confronto como, por exemplo, dar banho nas meninas enquanto ele está na escola, ter alguém para brincar com ele e manter sua rotina, assim temos percebido que ao sentir que continua sendo cuidado e amado ele fica tranquilo, fofo e divertido como sempre foi.

9. Vocês têm alguém para ajudá-los?
Temos nossa família que tem dado uma SUPER força. Todos os dias vem alguém aqui para brincar com Mateus enquanto cuido das meninas ou vice-versa e levá-lo à escola. Uma vez por semana a Prazeres vem fazer uma limpeza geral (quando consegue, pois às vezes precisa dar uma parada em tudo para me ajudar). Tentamos algumas moças para me ajudar no dia a dia, mas não deu certo, pois elas mal olharam na cara no Mateus - inadmissível. Vamos ver, em breve nos mudaremos, ficaremos mais próximos de nossos pais e nossos trabalhos e começaremos uma outra rotina, já que também voltarei a trabalhar. Estamos pensando (muito) a respeito... Quando vem visita aqui em casa eu também abuso, por isso se quiserem ajudar podem vir... rs

10. Como vocês conseguem ser pais de 3? Vocês são malucos!
Com certeza o fato das meninas terem vindo depois do Mateus nos ajudou muito, pois uma série de inseguranças que temos quando somos pais de primeira viagem nós não temos ou temos numa intensidade menor e o mais gostoso é que podemos aproveitar toda a intensidade da relação sem grandes paranóias. Outra coisa interessante é a de que nossa sociedade desacostumou com famílias grandes - eu mesma não esperava ser mãe de 3 e deu o maior trabalho organizar a vida para os 3 (desde mudança de apartamento, de carro, plano de saúde, emprego... uma loucura!). Mas o fato é que não é nenhum bicho de 7 cabeças não... sei que ainda temos muito o que viver, as meninas só têm 2 meses, mas estamos animados com os rumos que nossas vidas tomaram, nos sentindo privilegiados, abençoados e felizes. Claro que tudo fica uma loucura, meu apartamento, por exemplo, não consegue ficar 30 minutos arrumado, mas tudo bem, afinal,s e lermos o texto da postagem anterior nos lembramos de que nessa vida há muito mais coisas importantes do que um aprtamento em ordem. E estamos sabendo aproveitar com muito, muito amor. Ah, e também muita, muita loucura sim!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Para refletir: as coisas importantes

Minha amiga Zizi sempre me lembrando das pequenas (grandes) coisas importantes da vida... Valeu!!!

"Respira. Serás mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta, sejam aqueles que você não deu. Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe doem pra sempre. Você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. E, acima de tudo, respire. Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez." (Anônimo)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Para rir: Bebê da cabeça quadrada

Essa cena tem sido muito comum aqui em casa com o Mateus querendo dar uns apertos nas irmãs.
PS: Para aumentar a imagem basta clicar em cima.



Outro dia escutei o choro da Bebel que estava na cadeirinha e continuei fazendo o que estava fazendo, pois me soou um choro "normal" (ai, tão bom ser mãe pela segunda vez e entender esse choro "normal" de um recém nascido sem ficar agoniada) quando de repente em seguida ouvi um choro agudo, estridente. Corri para a sala e lá estava Mateus sentado em cima da irmã tentando enfiar a todo custo uma chupeta nela. Ai, ai...

Também outro dia foi a vez da Lina passar apuros com ele quando ele pegou um cotonete e queria a todo custo limpar a caca de seu nariz!!!

Mas dá pra ficar brava com meu pequeno??? Claro que não, faz parte do maluco e intenso amor entre irmãos. Depois ainda vou falar muito disso...


Agora a indicação: retirei essa cena de um blog que adoro que é o www.bebedacabecaquadrada.blogspot.com . Toda vez que o leio dou muita risada e também reflito muito, pois de uma maneira bem humorada e sensível a autora, Luiza Pannunzio fala e desenha sobre sua relação com sua primeira filha, a quem ela chama de Bebê da cabeça quadrada e seu filho recém nascido, o Pequeno fissurado sempre do ponto de vista de uma mãe contemporânea. Muito bom, vale à pena!!!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Outros relatos: Luiza Bizê

Concordo plenamente com Luiza, mãe do pequeno Jorge. Segue seu relato sério e carinhoso - digno de uma recém mamãe que já se inundou pelo amor incondicional ao filhote... Bom demais!



Algumas pessoas, ao pegar Jorge no colo, niná-lo, aconchegá-lo, acarinhá-lo, perguntam se tudo bem, se não é perigoso ele acostumar...
Ninar um bebê é perigoso??
Gente, amor não faz mal a ele não. Pode acalentá-lo, niná-lo, amá-lo. O amor não torna ninguém perigoso. Nem mal acostumado. Nem mimado. Nem mal educado. Isso, só se negarmos atenção, carinho, educação, orientação para o que é certo e errado, e para isso ele tem pais, tios, avós e amigos dispostos a fazê-lo.
Ah, mas vai dar trabalho...e quem escolhe ser mãe para não ter trabalho??
Vamos mostrar que o mundo é bom!
...

Só não pode bater, tá?

Olha só que bela cena...aconchegado pelo pai. Perigo nenhum!
Jorge amado, desde sempre!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Helena Abrahão: seja bem vinda!!!

Mais uma flor chegou a esse mundo: a Helena, filha da Thais, minha colega de trabalho. Viva!!!

Eu e Thais passamos nossas gestações comparando nossas barrigas e claro que sempre ficávamos chocadas ao ver a minha - com Lina e Bebel dentro - disparando na frente e deixando a dela parecer uma simples barriga de chopp. Mas o que eu mais gostava nesses encontros era ver o sorriso da Thais ao me fazer perguntas a respeito e principalmente ao falar sobre sua gravidez e sobre Helena. Muito emocionante ver um bebê sendo gerado e tão emocionante quanto isso é ver uma mãe nascendo junto com ele.

Thais, parabéns, curta muito sua pequena, porque esse amor deve ser mesmo comemorado todos os dias. E Helena, seja bem vinda a esse mundão!!!

Laura Passetti: seja bem vinda!!!

No dia 1° de outubro aconteceu mais uma coisa boa pra esse mundo: o nascimento de Laura, filha dos amigos Leka e Gabriel e irmã da Manu e do Felipe.

Laura chegou para nos mostrar que a vida é mesmo cheia de mistérios extraordinários e a nós não nos cabe compreendê-los, mas sim aproveitá-los:  ela é fruto de um acidente do destino de um casal que planeja tudo nos mínimos detalhes, mas que assim que soube de sua existência fez de tudo para tê-la saudável em seus braços e lhe proporcionar uma vida repleta de amor. Ainda no início da gestação, ela deu um susto em todo mundo quando exigiu de sua mãe, uma mulher extremamente ativa, repouso absoluto. Mas depois de todo o cuidado de sua super mãe Laura nasceu praticamente criada com seus quase 4 quilos e cabelos suficientes para fazer um rabo de cavalo, provando ser mesmo um membro legítimo de sua família de gigantes; uma pequena gigante guerreira, muito orgulho!!!

Viva a Laura, viva sua família, viva a vida!!! Laura querida, seja muito, muito bem vinda!!!



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Jorge: seja bem vindo!!!

No dia 29 de setembro mais um fofo chegou a esse mundo: o Jorge, filho da Luiza e do Eduardo.

Acredito que a Lu é dessas pessoas que por algum motivo eu tinha que conhecer nessa vida, já que os caminhos que me levam até ela são inúmeros: já trabalhei com ela e com a mãe dela (em lugares e momentos diferentes), ela é irmã de um amigão do Luiz além de ter estudado com minha cunhada e ser amiga de amigas minhas. Atualmente estamos mais distantes, mas cá pra mim acredito que nossos caminhos ainda vão se estreitar novamente até para termos mais uma chance de reconstruir e fortalecer nossos laços. Hoje me peguei pensando: quem sabe até essa reaproximação venha por conta de nossos filhos? Fico na torcida assim como faço também para que muita coisa boa aconteça na vida desse trio e que todos aproveitem bem cada momento juntinho, porque é tudo muito intenso, especial e abençoado.

E pensar que alguém como a Lu, pequenina e delicada foi capaz de gerar um ser tão "lindo assim" como ela mesma o descreveu - com toda a razão! - é para mim mais uma prova de que gerar filho no ventre materno é mesmo um milagre que deve ser comemorado todos os dias. Salve Jorge!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Lembranças que servem de lição: papo de tia velha

Uma cena que aconteceu inúmeras vezes durante minha infância e que me marcou bastante foram meus encontros com tias mais velhas que há tempos não via e a primeira coisa que ouvia delas era: "nossa, como você cresceu!". Lembro que tinha amigos que quando também encontravam suas tias mais velhas e ouviam comentário semelhantes se incomodavam com a repetição do discurso; eu não. Em mim, o principal efeito que essa fala gerava era uma incompreensão, já que na época não tinha condições de perceber a força do tempo em nossas vidas e como realmente levamos um susto quando percebemos que alguém mais novo cresceu ou alguém mais velho envelheceu.

Na verdade, acho que nosso choque maior deve-se que ao constatarmos essas ações do tempo nas outras pessoas nós também nos damos conta de que nós também crescemos e envelhecemos; algo inevitável, assustador e deslumbrante.

Tenho pensado muito nisso tudo desde o nascimento das meninas, pois segurar dois bebêzinhos tão pequeninos em meus braços me fizeram mudar de percepção sobre Mateus, ele virou um gigante! Ontem consegui uma folguinha entre uma mamada e outra e aproveitamos para ficarmos juntos no parquinho, quando então começo a reparar que Mateus estava fazendo coisas que antes não conseguia fazer: beber água no bebedouro, subir a escada da casinha e descer o escorregador sozinho, inclusive ficando bravo quando ameaçava pegá-lo e segurando-se na barra. De repente eu me vi falando: "nossa, como ele cresceu!" e então fiquei abismada e maravilhada ao mesmo tempo.

Fiquei assustada em como o tempo passa rápido e meu pequeno já é capaz de fazer tanta coisa sozinho, mas também orgulhosa por suas conquistas, senti medo de que o tempo continue passando rápido e eu não tenha a chance de aproveitar tudo quanto quero de suas companhia, mas também desejo em que o tempo passe para que a gente construa uma longa história de vida juntos. Por fim, fiquei preocupada em antecipar sua fase de bebê (ele, com 1 ano e 8 meses ainda é um bebê) porque virou o irmão mais velho, mas também encantada em vê-lo tão fofo ao lidar com a mudança.

Ninguém é só velho ou novo, só grande ou pequeno, pois tudo depende de quais são nossos parâmetros de avaliação. Assim, fica meu desafio de conseguir olhar para meu filho da maneira mais clara o possível para que eu não fique presa a imagens e sim às suas reais necessidades e possibilidades. Reconhecer que ao mesmo tempo ele pode ser grande ao querer cuidar das irmãs e pequeno ao querer também ser cuidado - e que em todos esses momentos ele poderá contar com meu apoio e de tempos em tempos, com meu assombramento: "nossa, como ele cresceu!"  






segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Inspirações a mil

Ver Mateus querendo dar colo às irmãs tem me deixado muito emocionada e inspirada. Aqui seguem algumas músicas e poemas que têm feito parte de meu dia a dia.


AS DUAS FLORES

São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prant o s,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!


Castro Alves




AS MENINAS

Arabela
abria a janela.

Carolina
erguia a cortina.


E Maria
olhava e sorria:

"Bom dia!"

Arabela
foi sempre a mais bela.


Carolina
a mais sábia menina.


E Maria
Apenas sorria:

"Bom dia!"

Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;

uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.

Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,

que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"

Cecilia Meirelles


MINHAS MENINAS



Chico Buarque


CAROLINA



Seu Jorge


CAROLINA



Chico Buarque


BEBEL



Tom Jobim


BOAS VINDAS



Caetano Veloso

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Carolina e Isabel: sejam bem vindas!!!

Hoje as flores de minha vida completam uma semana de nascimento - justo no aniversário da Estelinha, viva duplo, ou melhor, triplo! rs

Minhas meninas vieram rápido (depois conto direitinho essa história) e trazendo ainda mais brilho e perfume às nossas vidas. Estamos todos, incluindo Mateuzinho, completamente apaixonados por elas que são umas fofas de tudo!!!

Não sei exatamente por quê escrevi tão pouco aqui durante minha gestação, mas desconfio que estava com medo depois de ouvir tantas histórias mal sucedidas sobre gestação gemelar, e também sem tempo, já que tivemos que dar conta de muitas mudanças para receber as pequenas e claro que o tempo que sobrou priorizei meu repouso médico e os cuidados com Mateus, meu filho amado. Mas no final deu tudo certo, consegui fazer o parto normal que tanto desejava, e depois de dois dias internadas nós 3 já estávamos em casa dormindo juntinho com Luiz e Mateus. Além disso, durante esse processo também conseguimos desenvolver em meu filho um carinho com as irmãs fazendo-o sentir assim mais ganhos do que perdas nessa mudança, o que me faz sentir um orgulho danado em ser mãe dele e agora de duas mulheres!!! Tenho certeza de que elas serão pessoas bacanas como Mateus o é, e a cada instante meu amor por eles só aumenta.

Amo, amo muito meus pequenos e estou me sentindo muito abençoada por ter a chance de tê-los gerado e agora vê-los crescer. Que suas vidas também sejam abençoadas e eles tenham a chance de realizar muita coisa legal por eles e por esse mundo "numa eterna primavera".

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nadia: seja bem vinda!!!

Com muito, muito atraso comunico um acontecimento especial: a chegada de Nadia, filha da Nana e irmã da Miriam. Muita felicidade para todas vocês e para o paizão também!!!!

Nana é minha colega de trabalho, Miriam é colega de escola do Mateus e em breve Nadia será colega de minhas pequenas que estão para nascer. Muitos laços em comum, muita história a ser construída, muita vida no ar e muita, muita certeza de que a vida ainda nos reserva deliciosas surpresas.