sábado, 1 de março de 2014

Para rir: terceiro filho

Encontrei esse texto nas redes sociais e tirando uma parte ou outra mais exagerada e deturpada além dos jeitos particulares de cada um, a essência é exatamente essa: temos a tendência a exceder nos cuidados com o primeiro filho, relaxar com o segundo e "avacalhar" com o terceiro.

No meu caso em especial, nem me achei uma mãe super protetora com Mateus, mas ainda assim cometi alguns excessos e principalmente sofri em demasia com coisas pequenas. Lembro-me de quando fiquei em choque quando me dei conta da "lista da básica" que uma vendedora me passou para a chegada do bebê e eu mal sabia o que significava a maioria dos itens ou de uma vez em que finalmente eu e Luiz saímos para jantar fora com nosso bebê e quando a chupeta caiu no chão quis logo ir embora, porque uma vez não tendo como esteriliza-la não poderia dar ao Mateus quando ele quisesse e aí já criei a maior cena terrível em minha cabeça com o menino aos berros no restaurante e nós sem podermos acalmá-lo, passando a maior vergonha e sem conseguir comer e aproveitar - objetivo da saída, não? Quanta piração!!!! Fazer o que? Faz parte do aprendizado.... No fundo, desejo de acertar em uma sociedade que valoriza o consumo, o excesso, o individual, a culpa...

Tempo depois, recebi o segundo e o terceiro filho de uma vez só, e pude vivenciar novamente toda a emoção de receber esses pequenos seres especiais em minha vida e dessa vez, que alegria: sem tantas inseguranças. Em geral, tirando alguns casos especiais em que o segundo ou terceiro filho foi gerado após muito tempo com os pais mais maduros ou outros em que o bebê requer alguma atenção especial tenho visto um sentimento de alívio às respectivas famílias. E o alívio é tão grande que faz a gente relaxar mesmo, em todos os sentidos... Assim, desde que tive 3 filhos a correria tem sido grande e como já coloquei aqui outras vezes realmente alguns cuidados ficam de lado: minhas meninas quase não têm foto, muito menos álbum organizado, fizeram menos passeios na vida, têm menos momentos sozinhas só comigo ou com o pai, menos roupas, brinquedos e não consulto a pediatra a cada acontecimento, pois já conseguimos esperar, ouvir a criança, o contexto e usar de nossa experiência.

Por outro lado, vejo que a qualidade das relações afetivas (o mais importante de tudo!) está não apenas garantido como potencializado nesse contexto, uma vez que elas chegaram numa família mais estruturada, com pais presentes e com mais clareza e condições de fazerem as escolhas necessárias para seu desenvolvimento pleno e saudável além de um irmão receptivo e sensível. Com o tempo, nos vimos mais tranquilos sobre o que podemos desapegar em relação ao consumo, excesso de informações e zelo para nos atermos ao que realmente importa. Assim, é verdade que as meninas fizeram menos passeios na vida delas em relação a Mateus, contudo, os passeios que fizeram foram muito mais adequados do que os de Mateus, já que não temos mais aquela urgência em irmos, por exemplo, ao restaurante como tínhamos quando Mateus nasceu. Na época era realmente muito sofrido percebermos que nossas vidas haviam mudado com a chegada do bebê. Agora aceitamos nossas vidas com crianças, gostamos de como tudo foi se ajeitando. Com as meninas, em geral, temos feito programas de criança, para que aproveitem com plenitude nossos momentos - e aqui não estou fazendo uma crítica nem uma fala de quem nunca vai fazer o contrário, mas apenas fazendo a constatação de uma escolha até o momento, porque as crianças crescem... e rápido! E uma vez crescendo teremos que fazer outras escolhas para nos organizarmos do melhor jeito para nossa família. Além do mais, acredito piamente que nossos filhos vieram somar em nossas vidas, tanto que recentemente aceitei um novo desafio profissional em que tenho ficado um pouquinho mais afastada deles, mas faço o possível para aproveitar essa infância dos 3, o mais intensamente que puder.

Dessa maneira, vejo que apesar de uma dúvida aqui e outra acolá sobre um monte de coisas temos algumas certezas importantes e que nos fazem conviver bem com tudo o mais: queremos (e achamos que uma boa parte estamos conseguindo) criar nossos filhos de modo que eles saibam que são extremamente queridos por nós, pelos irmãos e mais um monte de gente, além de capazes de aproveitar tudo que a vida tem a oferecer, já que desde cedo vimos toda a potência que existe dentro deles, inclusive para atuarem  com uma certa independência em algumas situações, nos deixando também um pouquinho mais livres... tão bom assim pra todo mundo!!!

Segue o texto "engraçadinho" e inspirador dessa reflexão... de autor desconhecido. Por favor foquem na ideia central dele e ignorem os exageros que só se justificam pela piada pronta...


ORDEM DE NASCIMENTO DOS FILHOS

O 1º filho é de vidro...

O 2º é de borracha
O 3º é de ferro

Planejamento
O 1º filho é (em geral) desejado
O 2º é planejado
O 3º é escorregado

O TRATAMENTO (PELA ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS)

1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados.
2º – O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.
3º- Os terceiros, não fazem ideia das circunstâncias em que chegaram à família

O que vestir
1º bebê – Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebê – Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebê – As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.

Preparação para o nascimento
1º bebê – Você faz exercícios de respiração religiosamente.
2º bebê – Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebê – Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que dói demais.

O guarda-roupas
1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebê – Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

Preocupações
1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.
2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..
3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.

A chupeta
1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la..
2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.
3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, off course!)

Troca de fraldas
1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.
2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.
3º bebê – Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.

Banho
1º bebê – A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.
2º bebê – A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebê – É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.

Atividades
1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc…
2º bebê – Você leva seu filho para a escola e olhe lá…
3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure,e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol…

Saídas
1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança porque na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.
2º bebê – Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.
3º bebê – Você manda a empregada ligar só se ver sangue.

Em casa
1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.
2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de superman com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.
3º bebê – Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.

Engolindo moedas
1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.
2º bebê – Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.
3º bebê – Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.

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