Febre

Semana meio chatinha por causa de uma febre que chegou para mim e Mateus!!!

Todo mundo diz que criança que vai à escola fica doente toda hora, mas não é verdade não. A única febre que ele tinha tido até então foi uma que veio e foi embora bem rapidinho justo no último dia de minha licença maternidade. Uma loucura, não? E agora veio esta de ficar doentinho mesmo por causa dessa loucura de tempo de São Paulo: num dia faz 30°C e no outro 10°C.

Na segunda-feira, ficamos nós dois debaixo da coberta assistindo televisão - coisa que nunca fazemos juntos, já que TV está fora de nossa rotina comum (com exceção de quando preciso que ele fique quieto para cortar sua unha e assim coloco o clipe de músicas do Toquinho). No restante da semana Mateus ficou com avós fofos, pois não pôde ir à escola.

Filho doentinho dá uma agonia danada... Preciso confessar que tive vontade de enfiar a mão dentro do nariz dele e tirar toda a meleca de vez e dar tapões nas suas costas para sair todo catarro dos pulmões. Que mãe delicada, não? Mas vontade não faltou de fazer isso para ver meu filhote bem de novo. A maravilha é que do mesmo jeito repentino que a gripe veio, ela se foi! E ainda por cima bem em tempo de curtirmos um super fim de semana na roça com a família para o aniversário do tio Urbano. Eba!

Em outras postagens já escrevi o quanto esse lugar significa para mim, e por isso estou feliz em poder viver mais um momento especial com meu filho nesse lugar encantado de minha infância e que além do mais, tem o ar mais puro das montanhas. Tudo que eu e Mateuzinho precisamos!

Bom final de semana a vocês também.

8 meses!!!

Hoje meu pequeno completa 8 meses de nascimento... Viva!!!

Tantas conquistas Mateus já fez desde que chegou a esse mundo e tanto amor sinto por ele desde então.... Nossa, impossível mensurar tudo isso! Para comemorar, muitos apertos no filhote.

Cócegas do papai:

Beijos da mamãe:

E mais delicioso ainda é sentir esse amor ser retribuído... Beijos na mamãe:

Ops... Levei um agarrão. É amor demais da conta...

Amo muito, ou melhor, nós 3 nos amamos muito.

Travessuras do Mateuzinho - 3

Mateus anda cada dia mais danado...

Outro dia ele arrancou o babador e em seguida deu um tapa no prato com comida. Resultado: veja na foto abaixo.

Sem mencionar que isso aconteceu num dia que já estávamos atrasados para irmos às nossas escolas. Ai, ai... Fazer o quê? Até tirei uma foto para rir da situação e conseguir organizar tudo com tranquilidade.

Num outro dia me distraí por um segundo e Mateuzinho aprontou de novo: pegou minha agenda de telefones, arrancou as páginas e para piorar a situação foi na semana que tinha trocado meu aparelho celular. Resultado: fiquei sem os números das pessoas.

É num outro dia ainda, a cadeirinha, antes tão adequada para deixar meu pequenininho agora está um perigo... Isso porque Mateus aprendeu a subir nela sozinho!!!

Por tudo isso, em muitos momentos do nosso dia lá estou eu dizendo para Mateus: "Nananinanão, não pode, é perigoso". No entanto, apesar da necessidade de colocar limites, dos sustos e da trabalheira danada que dá arrumar toda essa bagunça eu tenho curtido muito a nova fase moleque de meu pequeno. Torço apenas para que eu não me canse dessa fase, porque tudo indica que ela veio para ficar! rsrsrs

Sexta - feira

Ontem a sexta-feira foi movimentada...

Participei de um encontro com as ex-grávidas da escola e agora com seus respectivos bebês e foi uma delícia: estávamos eu e Mateus, Pri e Joaquim e Ligia e Olívia. Mas fizeram muita falta a Camila e a Luana. Fica para uma próxima... Mas o melhor foi ver os bebês se olhando, querendo se tocar, pegando o brinquedo um do outro (quer dizer, o Mateus fazendo isso!)... emocionante! Além disso, conseguimos bater altos papos assim como fizemos durante nossas gestações na sala dos professores e mais uma vez nos demos conta de que nãoe existe receita para criar os pequenos, pois cada médico fala uma coisa, cada uma de nós lida de um jeito e os bebês também são diferentes: Olívia, garota da praia, Joaquim fazendo ioga e Mateus não parando quieto, mexendo em tudo. Todos com seus sorrisos e chamegos, uns fofos!

Depois, levei Mateus à sua escola, onde ele até tocou violão na aula de percepção musical e eu fui para a  minha, em que saí orgulhosa das conquistas do grupo. Estão se empenhando e merecem parabéns!

A única coisa muito chata do fim do dia foi que o trânsito estava insuportável - naquele momento acho que só não enlouqueci, porque as coisas boas vividas pela manhã e pela tarde ocuparam a  minha mente e porque as perspectivas para o final de semana também são animadoras.... que venha logo!

Coração de mãe

Por falar em coração de mãe que precisa o tempo todo ser fortalecido para aguentar as emoções que os filhotes trazem às nossas vidas: hoje meu coração bate forte e apertado só de pensar que os corações de minha amiga Luzinha e seu marido Glauco devem estar num nó tremendo por causa da cirurgia que o Pedroca está fazendo nesse momento.

Como já disse numa outra postagem, ser mãe é ficar o tempo todo com o coração aberto para experimentar todas as delícias que os filhos trazem às nossas vidas e ao mesmo tempo ficar o tempo todo com o coração na mão com medo do que pode vir a acontecer às nossas crias. Por isso, agora sendo mãe, impossivel não me colocar no lugar de Luzinha e de outras mães que passam por situações semelhantes e me solidarizar.

Nesse momento quero dizer 3 coisas aos 3 queridos: meus pensamentos e energias estão com os vocês, vai dar tudo certo e daqui a pouco esta será uma bonita história de superação a ser contada ao Pedro.

Por fim, evoco toda a energia positiva de quem está lendo esse texto, principalmente de outras mães guerreiras que sempre fazem de tudo para cuidar bem de seu filhotes, e que por isso também sabem o quanto o coração de Luzinha precisa ser acalentado nesse momento para ganhar forças e cuidar do seu japonezinho lindinho.

Tenham fé e fiquem com Deus e com Nossa Senhora da Aparecida.

Mamã

Já faz um tempo que Mateuzinho anda experimentando mils sons - até já publiquei uma postagem a respeito com o título "Angu", e agora ele começou com: "mamã, mamamã", o que me deixou arrepiada de emoção!

Sei que ele ainda não está se referindo a mim, como disse ele está apenas experimentando sons como já fez com "angu" e "dadadá". Aliás aqui cabe uma curiosidade: na maioria das línguas do mundo a palavra mamãe é constituída pela presença do fonema M, justamente porque é um dos primeiros que as crianças conseguem produzir. Contudo, assim mesmo é emocionante ver meu filho de 7 meses falar "mamã" e saber que está cada vez mais perto o momento dele me chamar dessa maneira; uma emoção de fazer o coração disparar mais rápido...

Sentir tudo isso me fez lembrar de um conselho que minha amiga Mayra, mãe da Thainá me deu quando o Mateus nasceu: "Ju, agora faça muita ginástica para o coração aguentar todas as emoções que estão por vir". Pois é, preciso mesmo...rs. Ainda mais que acabei de ler uma mensagem de outra amiga, a Ligia, mãe da Oli contando que está estranhando as novas medidas pós-parto e eu me identifiquei completamente com ela. Dureza, viu! Como disse a ela: a maternidade traz essa mistura de sentimentos na gente, pois nada são só flores...

De qualquer maneira, eu tomei uma decisão: com certeza vou começar essa ginástica na segunda-feira - quer dizer, em alguma segunda-feira, só ainda não decidi qual... hahahahah

Dia dos Pais

Ok, ok... Sei que escrevi um texto em homenagem aos pais - que não será lido por eles!!! hahahahaha. Afinal, até hoje não tenho conhecimento de nenhum leitor masculino do meu blog (nem o cabeleireiro que mencionei na postagem "De emocionar" passou por aqui, pois no final das contas me esqueci de dar o endereço para ele e sua esposa). Contudo, ainda assim resolvi escrevê-lo, porque existe um grupo de pais que merece todo meu respeito e carinho por suas participações ativas nas vidas de seus filhos, e claro, uma parabéns especial na data de hoje.

Este grupo especial divide as tarefas do filho e de casa com a esposa/ namorada (lembrando que alguns ainda acham que estão a "ajudando", mas um número cada vez maior já entende que não trata-se de favor para a mulher e sim de companheirismo). Também toleram as mulheres cheias de hormônios e emoções pela chegada do bebê (ouvindo-as com atenção e colocando limites, quando necessário e lidando, inclusive, com o ciúmes que aparece ao ver sua mulher apaixonada por outro ser). Além disso, se esforçam para valer para entrar nessa relação e criar um vínculo afetivo com o bebê. Dessa maneira, esses pais contribuem para mudanças na sociedade sobre a visão de paternidade, mostrando que podem e devem ser mais presentes nas formações de seus pequenos. Um orgulho!

Neste blog tenho colocado minhas questões a respeito da maternidade: dúvidas, certezas, angústias, alegrias, medos e vitórias assim como questões de mulher nos diferentes papéis que desempenho em nossa cultura: mãe, esposa, amante, profissional, filha, amiga, colega etc. Em meio a esse percurso reflexivo constantemente chego à conclusão de que não é nada fácil ser mãe, mas ao mesmo tempo é a coisa mais deliciosa desse mundo!!! Vai entender... De qualquer maneira, assim como para a mulher não é fácil lidar com todas nossas conquistas ao longo da história para o homem também não o é. O homem contemporâneo também vive conflitos por conta dessas mudanças, e apesar de muitos não admitirem também precisam de ajuda para lidar com suas emoções - até porque não costumam usar, como nós mulheres usamos, o choro como limpeza da alma.

No caso da paternidade, por exemplo, a educadora Alícia Fernandez descreveu que o pai precisa desde o início da gravidez confiar: se o filho existe, se é seu, se continua vivo, se está se desenvolvendo bem. Assim, sua experiência sobre esse momento é vivida na maior parte do tempo por meio do relato de uma outra pessoa, o que deve ser bem desafiante. Quando o bebê nasce ele também é inundado por uma maré de sentimentos e mesmo sendo deixado um pouco de lado pela intensa relação inicial entre mãe e filho ele precisa ter forças para buscar seu espaço. Por mais esse motivo, fico comovida em ver que ainda assim existe uma porção de homens que mergulham nessa aventura de criar os filhos assumindo todos os riscos que estes envolvem e assim aproveitam todas as maravilhas que acontecem nesse trajeto. A esses papais de ouro:

              Parabéns pelo Dia dos Pais!!! 


Mas claro, em especial, quero parabenizar meu pai que me deu minha vida e a capacidade de gerar outra vida e além de um pai maravilhoso está sendo um avô "porreta". Parreirinha, já te disse isso outra vez e repito: "Eu não sei se sou a filha que você sonhou ter, mas com certeza você é o pai que eu escolhi ter. Obrigada por tudo. Te amo".

Também quero parabenizar meu marido Luiz, pai do Mateus: "Meu amor, você insistiu para termos um bebê e assim fortaleceu em mim meu desejo de ser mãe, apesar dos meus medos. Por isso serei grata por toda a minha vida por ter me dado o melhor presente do mundo. Você é um grande companheiro e um pai maravilhoso, por quem Mateus e eu somos completamente apaixonados. Te amamos para sempre. Viva Timão."

Por fim quero dizer que fico muito esperançosa de que Mateus e outros meninos de sua idade, inspirados nesses homens bacanas possam pertencer a uma geração de homens ainda mais bacanudos, e assim viverem num mundo em que homens e mulheres usufruam de toda a liberdade conquistada ao longo da história para experimentarem com toda a intensidade possível as delícias e desafios dessa vida... Tomara!!!

Desastres de mãe - 5

Mateus está engatinhando cada dia com mais facilidade e velocidade - um fofo de sapeca!

Agora já anda por todo o apartamento e por isso temos tido o cuidado de fechar todas as portas de onde não queremos que ele entre, tirar de seu alcance as coisas perigosas e ficarmos atentos sobre onde ele anda. Hoje fui fechar a porta do banheiro para ele não entrar e não percebi que ele andou atrás de mim. Ao dar um passo para trás eu tropecei nele e caí de bunda no chão - por sorte não em cima dele!!! Um perigo, e por sorte nós não nos machucamos.

Na hora não sabia se ria ou chorava, pois essa é o tipo de situação que gera uma ambivalência de sentimentos na gente: orgulho por nosso filho estar tão ligeirinho, esperto e conquistando o mundo de maneira cada vez mais independente (literalmente com suas próprias pernas e mãos), mas também medo dos tombos inevitáveis que ele virá a tomar e por ele estar saindo devagarinho de debaixo das minhas asas.

O jeito é curtir cada conquista do filhote, instrumentalizá-lo o máximo possível para ele conseguir evitar os tombos possíveis da vida e quando estes acontecerem acolhê-lo e incentivá-lo a continuar caminhando.... com suas próprias pernas e mãos. Como tem de ser.

Travessuras do Mateuzinho - 2

Essas duas travessuras já aconteceram faz um temponho, mas apenas agora abaixei as fotos no computador.

A primeira Mateus, que usa maizena no bumbum sequinho por causa de um monte de assadura que teve derrubou todo o pó em cima de mim.
OBS: Na verdade, ele vive fazendo isso, mas esse é o único registro que temos... hahahaha

A segunda aconteceu quando Mateus estava comendo gema cozida (misturada com um pouquinho de água e fruta) e deu um tapa no prato e dessa vez derrubabou tudo em cima dele mesmo.... hahahahaha

Para refletir: Processo de adaptação

Processo de adaptação de volta às aulas foi o grande assunto aqui em casa dessa semana. Por isso fui ler a respeito; textos antes lidos por mim antes apenas como educadora, mas agora como mãe também. Nessa busca reencontrei (com novos olhos) essa preciosidade escrita por Madalena Freire, grande educadora que trata de todas as inúmeras adaptações que enfrentamos em nossas vidas e como elas mexem com a gente.

Processo de adaptação

Processo de adaptação, momento de início de gestação. Às vezes, dá enjoo, outras não dá. Às vezes, medo, dúvidas de deixar o filho crescer ou não, tirar, sair, não enfrentar o novo, o desafio. Outras vezes a alegria da chegada de um começo de uma nova vida em gestação: processo de adaptação. Lembranças de outras gestações. Diferenças. Maior segurança nessa, mas sempre única, nova gestação. Porque é sempre um novo começo de encontro com a vida. sempre aprendizado, sempre coração batendo, boca seca, exacerbações no que sou, no que cada um é. Aprendizado de ouvir o outro, aprendizado de falar, aprendizado de me enxergar, de me expor. Maior entendimento com a criança "chorona" que lá dentro de mim joga seu medo nos outros ou diz que não o tem, para não enfrentá-lo.


Processo de adaptação: tempo de aprendizado:
- com o meu descompromisso, comigo mesmo e com o grupo;
- com a minha não entrega ao grupo, ao outro;
- com a minha intolerância ao novo do outro;
- com a minha arrogância e prepotência em relação ao não saber do outro.


Processo de adaptação, sempre "banho" com os outros e comigo mesma. A água, às vezes, vem fria, outras, morna, outras vezes fervendo! Ainda não sei medir o fluxo e a temperatura adequada..., não existe processo de adaptação sem banho (neutralidade), sem se molhar. Não existe embrião fora da bolsa d'água..., não existe adaptação sem o desejo, a disponibilidade de se entregar ao risco de conhecer, fazer novo. Risco da entrega na busca permanente de conhecer o outro e a mim mesma, oferencendo-lhe o velho, o meu mais querido presente.


Processo de adaptação, nunca termina, está reiniciando-se sempre. sempre envolvido pelo medo do novo, que mexe com um pedaço meu que começa a nascer. Esconder-me, lamuriando-me ou vangloriando-me de tudo que já sei, fugir..., não levará ao enfrentamento das dores das contrações que o parto provoca.


Às vezes, faz-se necessária a intervenção de um bisturi afiado de educador, uma cesárea... para a vida, um novo conhecimento nascer.


Toda essa dor, toda essa ansiedade, esse medo traz a alegria, a emoção e o prazer de ver a cara da criança. Ter o recém-nascido, o novo conhecimento nas mãos. 

Adaptação de volta às aulas

Nós três passamos por uma semana de adaptação por causa da volta às aulas - cada um em sua respectiva escola, e acho que o saldo desse processo foi muito positivo.

Luiz teve que lidar com a preguiça de acordar cedo e eu tive que investir com todas as forças - que agora sim tenho condições de apresentá-las - para consolidar meu vínculo com meus alunos. Fofos de tudo...

Já Mateus, em seu primeiro dia de aula manteve sua rotina de sono e alimentação, mas mostrou-se sensível. Ficou choroso e durante a manhã do dia seguinte ficou grudado em mim. Acolhi meu fofo que estava precisando de minha referência para certificar-se que mesmo diante de uma mudança tudo continuava bem e nossa relação e sua rotina seriam muito semelhantes mesmo com a volta às aulas. Também o encorajei a continuar se arriscando nessa experiência (nesse ponto, acredito que o fato de eu e Luiz sermos professores nos ajuda a ter confiança nesse processo) e suas professoras também ajudaram, pois com seus olhares cuidadosos e profissionais souberam respeitar seu tempo e reconquistar sua confiança. Assim, nos dias seguintes Mateus mostrou-se cada vez mais à vontade, o que permitiu que aproveitasse as possibilidades que a escola oferece: o contato com professoras e colegas, o espaço para explorar engatinhando e escalando, os brinquedos e outras coisas especiais como o manuseio da areia.

Nessa segunda adaptação, consegui lidar de uma maneira mais tranquila em relação à minha separação de Mateus. Na primeira vez, em abril quando ele tinha 4 meses, foi muito difícil para mim aceitar que a minha licença-maternidade havia chegado ao fim, que não ficaria mais o tempo todo com ele, e por isso teria que delegar alguns cuidados para outra pessoa para voltar à ativa na minha própria vida. Mas como o resultado desse processo em junho, foi muito positivo, consegui, dessa vez, separar-me de meu pequeno com um aperto no coração, mas com a certeza de que esse é um aprendizado importante para todos nós.

Ao final de uma semana, fiquei orgulhosa de meu pequeno e de tudo que temos construído em nossas vidas; tem sido uma verdadeira delícia poder acompanhá-lo em tantas conquistas e descobertas. Hoje mesmo as professoras escreveram em seu caderno que "Mateus está um sapeca!" e fiquei com vontade de completar: "Mateus está um fofo de sapeca!". Mãe coruja é assim mesmo... Baba na cria o tempo todo.

Volta às aulas

Ontem eu e Luiz voltamos a trabalhar: reuniões e arrumações para hoje recebermos nossos respectivos alunos, ansiedade pura!!! No meu caso, a ansiedade é ainda maior, pois apenas agora - Mateus com 7 meses e tendo vivenciado um monte de coisas importantes nesse processo estou num momento em que posso mergulhar um pouco mais na minha relação com as crianças e nas coisas que produzimos... Em outras palavras: dar mais um passo em direção à "tomada de rédeas" de minha própria vida.

Ontem mesmo, na hora do almoço, conversei com umas amigas sobre como a entrada no mundo da maternidade deixa nossa vida de pernas para o ar e como é difícil voltar à ativa - até porque a gente volta, mas volta muuuuuito transformada, tocada pela experiência. Mas acima de tudo estou com saudades de vivenciar coisas importantes e especiais com meus alunos, pois é desse jeito que acredito que deva ser a tarefa de educar.

"O amor é o único poder por onde as coisas nascem.
É isso que eu procuro como educador: desejo ensinar o amor.
O que nos falta não é conhecimento. É o amor.
Para isso sou educador. Quero companheiros na tarefa
de plantar árvores e construir balanços..."
(Rubem Alves)

Depois dou notícias de como as coisas se encaminharam...

Hoje também estou ansiosa pela volta às aulas do Mateus. Estou muito curiosa para saber como ele usufruirá daquele espaço e das experiências que este lhe proporciona. Mateus está bem diferente de um mês atrás em sua relação com o mundo e as pessoas. Continua atento a tudo, com seus grandes olhos e ouvidos aguçados, esperto, risonho e safado. Só que agora que aprendeu a engatinhar, a ficar de pé se apoiando nas coisas e a escalar ele está muito mais curioso, determinado e esperto... Claro que também está um perigo!!! Mas o fato é que agora ele tem condições de explorar a escola, os objetos e as pessoas de maneira diferente e quero muito acompanhar de pertinho todo esse desenvolvimento de meu filho.

Por tudo isso hoje é um dia muito importante em nossas vidas: não vejo a hora de ter notícias de suas professoras sobre como ele passou o dia assim como contar a ele sobre o meu dia com meus alunos.

Matheus: seja bem vindo!!!

hahahahahaha

Mais um nascimento no dia: Matheus, filho da Gabi. Que esse pequeno ser abençoado também venha com muita saúde e alegria preencher a vida dos pais, familiares e amigos!!!

Gabi, desejo toda a felicidade do mundo para você e seu pequeno, conte comigo para o que precisar. Ser mãe é uma experiência fantástica e transformadora, uma verdadeira bênção. Parabéns... e aproveite!

Agora, outra coisa maravilhosa é que pelo jeito meu Mateuzinho vai ter muito companheiro de bagunças e travessuras - que delícia! E mais tarde, terá de festas e baladas - ai, ai, ai, aguenta coração de mãe! (rsrsrsrs)

Bernardo Nogueira: seja bem vindo!

Nasceu mais um ser especial pra esse mundo: Bernardo, filho dos queridos Mariana e André. Parabéns!!!

Eu e Luiz ficamos muito felizes com esse acontecimento. Na verdade, estou até agora arrepiada de emoção pela foto que vi no facebook, onde Bernardo está totalmente à vontade e tranquilo no colo da mamãe, toda orgulhosa com a linda obra de arte que produziu. De chorar...

Mari, um dia quando Bernardo for mais velho, farei questão de contar a ele o quanto você e André desejaram a sua chegada e batalharam por isso. Mas agora é apenas hora de curtir cada momento com o pequeno e todas os sentimentos desse momento único. Aproveitem, vocês merecem!

Desejamos toda a felicidade do mundo aos três, contem conosco para o que precisarem e vamos combinar encontros com os nossos filhotes. Será um prazer retomar nossos laços de amizade de uma maneira diferente, mas igualmente intensa e especial.

Dia das Avós

Cometi uma gafe enorme na terça feira, dia 26 de julho: foi Dia das Avós e nem comentei nada por aqui...

Mil desculpas a todas vovós, espero que ainda esteja em tempo de dar meus parabéns a vocês, mulheres guerreiras que batalharam para criar seus filhos e agora podem desfrutar das delícias de acompanhar o crescimento dos netinhos... um presente mais do que merecido!

Para quem tiver com tempinho (e ainda não viu) indico assitir um vídeo que publiquei aqui há um tempo, cujo título era "Para se emocionar: o equilíbrio da vida", pois acho que trata de um jeito sensível da importância das vovós na vida de um neto ou neta. Quem tem a sorte de tê-las ao nosso lado, sabe que faz uma grande diferença.

Por último quero dar os parabéns à minha querida vovó Regina e também às avós de meu filho: minha mãe, a Cleo e minha sogra, a Mirna. Vocês são super avós e merecem meus parabéns e agradecimento... por tudo!!!

                                                    Mateus com vó Cleo e vó Mirna

                                                         
                                                          Mateus com a bisa Regina

Para se emocionar: A decisão

Minha amiga Ligia Hoffmann me enviou o texto abaixo (de uma autora desconhecida) e fiquei emocionada... Valeu Li! Beijo na Oli.

Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em "começar uma família". Ela diz, meio de brincadeira:
- Nós estamos fazendo uma pesquisa. Você acha que eu deveria ter um bebê?  Eu digo cuidadosamente mantendo meu tom neutro:
- Vai mudar a sua vida.
Ela diz:- Eu sei. Nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas...
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos.

Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável. Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar "e se tivesse sido o MEU filho?". Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa a quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de "Mãe!" fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonalds se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro. Não importa quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela aprenderá a dar o verdadeiro valor a sua mãe.

Saberá que uma noite tranquila não significa que foi dormida por inteiro. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida - não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra. O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados. Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

"Você jamais se arrependerá", digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus que é ser Mãe.

Viva as férias!!!

Blog
Achei que nas férias, tendo mais tempo livre eu voltaria a escrever aqui com mais frequência, mas estava enganada. Meu tempo tem sido muito bem preenchido com direito a curtir, curtir, curtir com o filhote, o maridão, a família e os amigos nos mais variados programa e por isso sentar-se na frente do computador acaba sendo um programa preterido. Além do mais, essa primeira férias de nós 3 juntos têm sido marcada por uma série de acontecimentos especiais, o que torna tudo intenso e delicioso. Amo!

Viagem
Fizemos mais uma viagem para Jambeiro com toda a família reunida e dessa vez com mais tempo para aproveitarmos tudo. Foi maravilhoso! Fiquei muito emocionada em ver meu pequeno usufruir desse espaço tão importante para mim, o lugar encantado de minha infância e também em ver como ele é amado por minha família.

Álbum
Aproveitei o tempo arrastado de Jambeiro (vulgo Terra do Nunca) para organizar o álbum de fotos do Mateus. Depois falarei disso com calma, pois esse processo foi muito bacana de ser vivido. Agora só quero marcar que senti uma enorme emoção ao perceber que que meu filho tão pequeno já viveu um monte de coisas com gente muito querida e sendo assim já é sujeito de uma história maravilhosa. Uma história que farei questão de contar e recontar a ele e a quem mais quiser ouvir, pois dá muito orgulho de participar de sua construção.

Parques
O tempo tem colaborado com um sol gostoso nesse inverno e por isso temos aproveitado para passear nos parques da cidade. Uma delícia ver meu pequeno aproveitar as pequenas coisas da vida como pegar matinhos do chão e brincar com uma garrafa plástica, tudo com um grande sorriso no rosto. Também desci com uma frequência maior no parquinho do meu prédio e assim eu e Mateus começamos a fazer uns "amiguinhos". Para falar a verdade, os dele são bem mais legais. Outro dia mesmo Mateus deu um grito para chamar a atenção da criançada que depois ficou enlouquecida com ele: "Ele já brinca de dinossauro!" e começaram a gritar em cima dele... hahahah.  Já a maioria das minhas amiguinhas não são tão sociáveis e divertidas assim... Elas perguntam coisas sobre o Mateus e tudo o que eu respondo elas contam dos respectivos filhos de um jeito defensivo como se eu os tivesse atacado. Mas aí em seguida elas voltam a perguntar. Vai entender a loucura dos outros se não entendo nem a minha... hahaha. Só sei que sigo benzendo meu pequeno de vez em quando. Xô quebranto!

4 anos de casamento
Eu e Luiz completamos 4 anos de casamento e como nos anos anteriores fizemos questão de comemorar em grande estilo. Para isso, contamos com a ajuda de meus pais que ficaram com Mateuzinho enquanto saímos. Foi um grande passo para nós 3, mas sem dúvida alguma muito importante. Nós 2 fomos ao cinema, ao japonês e tomar chopp, muito bão. Já Mateus fez a maior farra com os avós e quando o buscamos no dai seguinte, senti um nó na garganta de emoção e me perguntei como consegui ter tanta coragem de passar uma noite longe dele. Mas o mais sensacional é que todos nós conseguimos ficar bem e assim fico mais tranquila para me afastar para o acampamento de três dias com meus alunos que acontecerá em breve.

7 meses
Uma das coisas mais emocionantes de ter um filho é acompanhar seu crescimento, percebendo cada conquista. Além disso, a cada dia que passa as conquistas se tornam mais visíveis e consolidadas, um orgulho só! Mateus completou 7 meses de nascimento e já tem uma série de conquistas que saltam aos olhos e merecem ser comemoradas: está engatinhando, quer escalar tudo para ficar de pé (até já tivemos que abaixar o berço para ele não cair), brinca um tempão sozinho, mas fica muito mais contente quando brinca com alguém (já sabe inclusive convidar para brincar), grita e faz sons para se expressar deixando muito claro o que quer, já nos testa quando dizemos "não", faz gracinhas para chamar a atenção, abre portas de armários e gavetas, gosta de ficar olhando as pessoas e os carros na rua, tem cada vez mais clareza de sua rotina, faz muita bagunça na hora do banho, come tudo, adora leite, tira sonecas durante o dia, à noite dorme às 20h e acorda às 7h (no "pique do verão"), adora passear, reconhece as pessoas mais próximas e aceita com tranquilidade a aproximação de outros. Um fofo!

Arrumação
Férias para mim também tem sabor de arrumação, colocar a vida em ordem. Por isso muitos momentos foram dedicados à arrumação da casa, jogar fora o que é lixo, doar coisas que não uso mais e obrigar Luiz a fazer o mesmo, pensar em novos jeitos de organizar as coisas de nosso pequeno apartamento. Nestas férias, em especial, foi preciso pensar em novas organizações para o quarto do Mateus que estava organizado para um bebê, mas agora precisa ficar para um mocinho que não pára mais quieto e quer mexer em tudo. Aceito ideias.

Médicos
Todas férias também aproveito para ir aos médicos, mas nesse item eu falhei. Será que ainda dá tempo?

Amigas
Tenho tentado aproveitar a onda de coragem que me deu nessas férias para fazer umas coisas que me fazem bem como, por exemplo, sair com as amigas. Assim, depois que Mateus "capota" à noite eu saí algumas vezes com amigas para aproveitar esses momentos. Outros dias foi Luiz que saiu com seus amigos nesse mesmo esquema. Assim, ficamos contentes - com as nossas próprias conquistas. No entanto, sigo com a saudade daquelas que ainda não consegui me encontrar e com dor por elas não estarem acompanhando de pertinho o meu fofucho.

Trabalho
Minha volta ao trabalho em maio foi atribulada com a dor da separação de Mateus e com a chegada num período de finalização das aulas que destoava de meu processo de adaptação. Assim, terminei as aulas com uma pontinha de desejo de começar tudo de novo e poder começar a construir as relações de um começo. por isso, vira e mexe meus pensamentos se voltam para o início das aulas que se aproxima - expectativas mil. Por outro lado, sigo convivendo com a dor de não estar mais na ONG. Nessas férias, reencontrei Maria, Luiz e Camacho e quase explodi de emoção, um filme passou pela minha cabeça com certezas e dúvidas, alegrias e medos.

Sonecas
Nunca fui de tirar cochilos à tarde nem mesmo durante a licença maternidade, salvo raras exceções. Mas nessas férias foi muito comum eu dormir enquanto Mateus dormia. Fico pensando se é por causa do Luiz dormir sem problemas nesses momentos e aí ficava com vontade de acompanhá-lo, do clima friozinho de julho ou pelo fato de agora estar muito segura e tranquila no meu dia a dia com meu marido e meu filho. Sei não, só sei que pensar em tudo isso me dá um sono que eu vou pra cama agora. Boa noite.

De emocionar...

Finalmente consegui um tempinho pra ir ao cabeleireiro. Ainda não deu tempo de fazer um trato geral no "visú" (rs), mas o que fiz já valeu à pena. Mas o que quero registrar nesta postagem é a emoção do meu cabeleireiro ao falar da gravidez de sua esposa. De emocionar...

Primeiramente ele fez mil perguntas sobre meu bebê e minha nova vida., ouvindo meu relato com a maior atenção. Depois, me contou sobre seu desejo em ser pai, sobre como tem sido a gestação e os preparativos para a chegada do bebê. Também me contou sobre sua história familiar e no quanto acredita que esse bebê renovará todos esses laços.

Enquanto ele falava eu pensava em como uma nova vida tem o incrível poder de transformar outras, deixando tudo repleto de amor, e em como cada fase tem seu encanto próprio: a da gestação, marcada pelas expectativas do nascimento do bebê ("guenta" coração de tanta ansiedade) e pelo primeiro contato de nós mesmos vivenciando um outro papel, de mãe ou pai (muitas vezes uma ideia meio assustadora). Claro que também me chamou a atenção ouvir esse relato da boca de um homem... Muito bom saber que hoje em dia os homens também podem expressar suas emoções tranquilamente e mergulhar fundo na experiência de suas relações com seus filhos. Ele até se interessou em ler meu blog (hahahaha). Será o primeiro leitor masculino, já que nem o Luiz lê... Ele me deu esperanças... hahahaha

Realmente a experiência de ir ao cabeleireiro foi muito positiva, pois, por mais inacreditável que pareça eu saí de lá modificada por fora e por dentro: me sentindo mais bonita e mais sensível, e desejando tudo de bom para ele e sua família.

Férias!!!

Hoje é nosso primeiro dia de férias!!! E pra variar estou sentindo uma mistureba de sentimentos...

Há umas semanas atrás estava desejosa de que esse dia chegasse rápido. Pensava nas horas de descanso que teria, nas viagens que poderíamos fazer e na curtição de ficar um tempão com meu filhote. Mas só hoje me dei conta de uma coisa: essas férias não serão iguais às minhas antigas férias. Agora, com o Mateus em minha vida, meu tempo de descanso será bem menor e totalmente dependente da vontade dele.... rsrs

Agora entendo o que minha mãe dizia ainda quando eu e meus irmãos éramos crianças: que ela ficava feliz nos nossos primeiros dias de férias, mas depois contava os dias para voltarmos para a escola.... Acho que vou matricular o Mateus no curso de férias da escola dele pra poder descansar... hahahaha

Brincadeira... Poder ficar juntinho dele um tempo maior é sem dúvida um presente dos céus. A maravilha é que na semana que vem Luiz também estará de férias e poderemos dividir os cuidados que ele demanda, dessa forma aproveitando pra valer nosso pequeno que está cada dia mais fofo e sapeca. Foi uma delícia poder ler o relatório dele da escola e saber mais sobre sua rotina escolar, suas descobertas e conquistas, e suas interações com os colegas, professoras, objetos e espaço. Orgulho de ser mãe do Mateus!

Em relação à minha vida profissional, apesar do cansaço dos últimos dias de finalização, estou com pena de ter parado agora, pois finalmente o período de adaptação tinha acabado e as coisas tinham se ajeitado. Bom, o jeito é guardar bem guardado esse desejo de atuar de maneira mais efetiva para o 2º semestre, e claro, aproveitar bem aproveitado cada momento dessa primeira férias de nós 3.

Diego: seja bem vindo!!!

Só fiquei sabendo hoje do nascimento do Diego, filho de um amigo, o Tico e da Juliana e irmão da Joana. Mas sempre é tempo de comemorar a chegada de pequenos seres especiais que transformam a nossa vida e trazem as mundo novas esperanças, não é mesmo?

Por isso, quero registrar aqui o meu desejo de que Diego tenha uma vida repleta de alegrias e realizações junto à sua família. Mas sei que Diego é um moço forte... afinal, passou por uma pequena cirurgia e já está ótimo. Parabéns! Quanta história de vitórias esse menino vai ter pra contar...

E nas voltas que o mundo dá, quem sabe o Diego virá a ser também um grande companheiro de festas e baladas do Mateuzinho... hehehehe

Beijo grande pro pequeno.

Em breve

Ontem coincidiu um monte de coisas; reunião de finalização com as professoras de Mateus (só elogios!!! rs), entrega dos boletins aos meus alunos, arrumação nas salas, saída com amigas para comemorar as férias que se aproximam... e por isso hoje acordei com uma sensação muito real que já estava de férias!!!!

Mas logo me dei conta de que não estou... ainda! Mas em breve estaremos e aí sim... teremos tempo de sobra para descansar, viajar, passear e claro, sentir falta da rotina... heheheheh

6 meses!!!

Continuo na correria de finalização de semestre na escola e por isso não tenho conseguido escrever aqui como gostaria... Mas a data de hoje merece uma pausa na loucura do dia a dia para eu compartilhar minha alegria de comemorar 6 meses de nascimento do meu pequeno príncipe.

Estou muito feliz, muito emocionada e muito orgulhosa da minha cria: grande, forte, esperto, olhos e ouvidos atentos no mundo, sorrisos, conversador, um fofo... meu fofo.

O tempo passa rápido demais... Ainda hoje tive duas conversas interessantes a respeito.

Numa relembrava com outras colegas a minha gravidez... Tudo tão vivo na minha memória como se fosse ontem. A sensação de ter vivenciado essa experiência está tão fresca que às vezes chego a pensar que ainda estou grávida, loucura, não? Agora entendo, porque algumas mães continuam tratando seus filhos como mais sendo mais novos, não percebendo que eles cresceram... É muito rápido.

Numa outra conversa com outras colegas que tiveram filhos depois que o Mateus nasceu estávamos conversando sobre a maneira de cada uma de lidar com questões complicadas do dia a dia do bebê. E ao vê-las trocando informações sobre como fazê-los dormir, se dá ou não peito direto e se dorme no quarto dele ou não, percebi que minhas questões com Mateus já são outras, loucura, não? Também agora entendo que as preocupações sempre farão parte de nossa vida de mãe, elas só mudam de foco.

Enfim, o fato é que todos os dias agradeço a bênção de ser mãe do Mateus e em seguida vou curtir meu pequeno, porque já, já sei que sentirei saudade de cada coisinha dessa fase até mesmo das preocupações.

Parabéns, meu lindo!!!

Te amo.

Mamãe

Minhas primeiras vezes

Inspirada pelo comentário da Ligia na postagem anterior continuarei falando a respeito da importância de comemorarmos em nossas vidas cada "primeira vez". Assim quero mencionar aqui algumas "primeiras vezes" que foram marcantes em meu percurso como mamãe.

A decisão
Sempre quis ter filhos, mas era da turma do "um dia... isso acontecerá" então nem pensava muito no assunto. Depois de um tempo de nosso casamento Luiz começou a puxar esse assunto constantemente e apesar do meu desejo crescendo a cada conversa tinha muito medo e sempre colocava um problema para dificultar a decisão. Mas depois comecei a ver que problemas sempre existirão e que não haveria o momento perfeito a gente cria então pela primeira vez comecei a deixar o desejo falar mais forte ainda que o medo continuasse presente.

O desejo
Assim que decidimos ter um filho minha menstruação atrasou, mas o exame deu negativo. Naquele momento não senti alívio em não estar grávida, pelo contrário, senti uma tristeza enorme e foi então que percebi pela primeira vez que na verdade estava explodindo de desejo de engravidar.

A confirmação
Tive muita sorte: no mês seguinte minha menstruação atrasou de novo, mas dessa vez tivemos a confirmação de que estava grávida. Pela primeira vez senti uma mistura de sentimentos - todos muito fortes - e desde então é dessa maneira intensa que vivo cada instante.

Batidas de coração
A primeira vez que escutamos pelo exame de ultrassom as batidas de coração de nosso filhote foi emocionante. Realmente é mágico pensar que um ser tão pequeno já produz um som tão forte que certamente ecoará para sempre em nossos corações.

Sexo
Tem gente que não gosta de saber antes, mas para nós era uma questão importante, pois queríamos dar logo um nome e pensar em como ele ou ela seriam. As questões de gênero são diferentes e devem ser consideradas... Por fim soubemos que era um menino e pela primeira vez senti um frio na barriga diferente como "uma ficha que caiu" e percebi que não estava vivendo um sonho.

Borboletas na barriga
O crescimento da barriga é outro aspecto da gravidez que faz com que a gente pouco a pouco vá se acostumando com a ideia de que tem uma vida dentro de você. Mas o mais espetacular de tudo é sentir o bebê... na primeira vez fiquei na dúvida, não sabia se estava mexendo mesmo ou não, pois era uma sensação diferente como se tivesse borboletas na barriga. Depois, conforme o bebê cresce e vai ganhando forma as sensações também vão proporcionando outras deliciosas sensações até o momento em que a gente consegue interagir com nosso filho e outras pessoas também. No caso do Mateus, nem sempre ele se mexia de dia, mas era só eu me deitar na cama para dormir que ele começava a me fazer carinho... Acho que por isso que durante a gestação eu não tive problemas para dormir, pelo contrário, à noite, quando o sentia com toda a intensidade do mundo era o melhor momento do meu dia.

O parto
Ah... Este momento merece uma postagem especial, pois cada primeira vez foi marcante e especial. Os momentos que antecederam o parto (na verdade os poucos momentos, já que foi tudo muito rápido), o parto em si (de uma beleza só você e seu filho trabalhando juntos para se conhecerem um ao outro mais ainda), o nosso encontro do lado de fora (a carinha mais linda do mundo), dar de mamar, pegar no colo, sentir o cheiro, mostrar para todos a sua cria (que orgulho!).

Nossa casinha
Depois de uns dias chatos em que Mateus ficou a mais na maternidade nós três finalmente chegamos em casa - juntos pela primeira vez. Emocionante... Um novo capítulo dessa história estava começando a ser escrito.

Ser mãe
Já contei que a primeira vez que me dei conta que era mãe foi preenchendo um formulário em que precisava colocar o nome da mãe  e primeiramente coloquei o da minha mãe... rs  Mas outro momento im portante foi quando Mateus com umas 3 semanas estava chorando muito no colo de alguém e meu pai ficou insistindo para que a pessoa me entregasse alegando: "Ele conhece a mãe, ela tem um jeito de segurá-lo e de falar com ele que o acalmará" e no instante que meu pequeno veio para os meus braços ele se acalmou e mais uma vez me dei conta de que a ligação mãe e filho é mesmo muito forte, especial e construída nos pequenos gestos de amor.

Emoções
Nossa, quantas... Nem sei enumerar e para relatar daria vários textos... É emoção pura o tempo todo ser mãe.

Choros
Não quero falar dos choros do Mateus e sim dos meus... O problema é que não me lembro a primeira vez que chorei nesse processo todo. Só sei que desde a gestação eu já chorei um mar inteiro de lágrimas!!! Choros de todos os tipos e por todas as razões (se bem que acho que o mais dolorido de todos é nosso choro por causa do choro dos filhotes). Mas não tem jeito, assim como rir faz parte da vida de uma mãe chorar também faz - e querem saber... acho que também faz um bem danado à alma.

Palpites
Este ponto também merece uma postagem à parte, mas por enquanto vale dizer que para mim, que sou uma pessoa reservada foi difícil ver minha vida ser invadida de uma hora para a outra. Sim, porque quando você vira mãe todo mundo quer dar um palpite sobre o jeito certo de cuidar de um bebê. Ao mesmo tempo que ajuda ao mesmo nos deixa muito insegura. Teve um dia que ele chorou muito por conta de cólicas e eu recebi todo tipo de conselho. Em casa tive uma crise de choro, pois estava me sentindo perdida sobre as coisas que estava fazendo e foi quando percebi que teria que lidar com essa situação para sempre e o melhor que eu tinha a fazer era tirar proveito disso (aliás esse é um dos motivos de eu ter criado um blog).

OBS: Na verdade acabei de me dar conta de que desde o nascimento de mateus tantas foram as coisas que aconteceram, tantas foram as emoções sentidas que não sei bem descrevê-las ou diferenciá-las... é um mundo novo. Só sei que tudo tem acontecido como uma primeira vez especial e que faço questão de vivenciar tudo com intensidade - cada riso e cada lágrima.

As primeiras vezes

Há um tempo atrás, um pouquinho antes do fim de minha licença-maternidade, comentei com uma amiga sobre minhas questões a respeito e ela me disse: "Ju, você não é primeira mãe que passa por isso e com certeza tudo dará certo". Na hora, essas palavras me tiraram de uma única perspectiva da situação e me ofereceram uma perspectiva maior: agora faço parte de um novo grupo, o de mamães que convive diariamente com questões semelhantes - e que no final das contas aprendem a lidar bem com diferentes situações. Ser pertencente a um grupo com uma mesma identidade é algo que traz uma tranquilidade muito grande a todo ser humano e por isso fiquei bem.

Mas agora, depois de um tempo dessa conversa fico pensando que essa visão tira um pouco da graça da história - se é que não tira toda a graça. Pensar assim faz com que a gente ache tudo normal dessa vivência e faz com que a gente deixe de chorar quando queremos e precisamos ou que a gente deixe de comemorar quando queremos e precisamos fazê-lo.

Sei que desde que o mundo é mundo as mães lidam com questões ligadas à suas relações com os filhos, ao desenvolvimento deles e à retomada de suas vidas ainda que estas se diferenciem pela época e cultura de cada mãe... Mas e daí? Agora chegou a minha vez de ser mãe pela primeira vez!!!

A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém ao mesmo tempo, quase nada nos acontece.
(Jorge Larrosa Bondía)

A experiência do outro não me priva da possibilidade de mergulhar inteiramente em tudo que estou vivendo, pensando e sentindo. A experiência entendida dessa maneira precisa ser atravessada por cada um para fazer sentido, para gerar marcas e por isso mesmo é única; a do outro serve para me orientar, compartilhar, trocar. Mas mesmo dentro de um grupo com uma mesma identidade existe - ou pelo menos deveria existir uma diversidade que precisa ser declarada e respeitada.

No meu caso, virei mamãe há pouco tempo e ao longo desse caminho eterno da maternidade (pois como diz minha mãe: "Filhos são para sempre") sei que terão questões que me trarão angústia ou felicidade. Contudo, ainda que saiba que não sou a primeira a passar por isso eu não deixarei de vivenciá-las com intensidade, pois dentro de meu trajeto eu as estarei vivenciando pela primeira vez, o que no meu entendimento por si só já deve ser celebrado!

Por tudo isso essa postagem é para comemorar todas as coisas que acontecem em nossas vidas pela primeira vez.... Espero que durante a minha vida eu experimente muitas "primeiras vezes" para eu me embriagar de tantas emoções!!!

Shantala

No site: http://www.crisdias.com/s/52767/shantala.html encontrei o seguinte texto sobre Salntala, o livro mais famoso de Frederick Leboyer.

A partir do primeiro mês fui aos poucos fazendo no meu pequeno essa massagem inspirada no livro e no filme e realmente eu e Mateuzinho tivemos momentos de puro deleite juntos. Recomendo - muito!!!

O livro tem as imagens e o texto bonito de Frederick, o filme tem as imagens preciosas de Shantala e seu filho.

Shantala tornou-se um livro famoso em todo o mundo. Além do aspecto científico, o autor conciliou poeticamente as explicações da técnica de massagem com a sabedoria milenar de seu uso. ( A 8ª edição de SHANTALA traz acréscimos importantes às edições anteriores: revisão atualizada, nova diagramação, capa com 4 cores, orelhas com textos introdutórios).

Este livro apresenta a antiga arte de massagem em bebês descrita por Frédérick Leboyer, médico francês de renome internacional, que fotografou a seqüência completa de uma técnica milenar empregada por uma jovem mãe paralítica que massageava tranquilamente o seu bebê numa rua da Índia. Unindo notavelmente o conhecimento que absorveu no Oriente com poesia, técnica e sabedoria, ele transformou este livro num instrumento de puro deleite para a mãe e o bebê.

Shantala, nome da jovem mãe, fundiu-se com o nome da própria massagem. Quando a observamos comunicando o seu amor e força às crianças através da linguagem primal do toque, aprendemos que, nas primeiras semanas e meses após o nascimento, podemos usar os harmoniosos ritmos da arte da massagem em bebês para lhes comunicar amor e segurança. Este livro tornou-se conhecido em todo o mundo por sua informação e beleza literária.

Editora: Ground
Autor: FREDERICK LEBOYER