domingo, 13 de março de 2011

Acordá-lo ou não???

Ontem minha mãe, o Rapha e a Marieta vieram aqui em casa ver Mateuzinho.
Acontece que o príncipe finalmente tinha vencido uma batalha contra o sono!!!

Quando Mateus nasceu, como todo recém-nascido ele mamava e dormia facilmente. A gente o deixava no moisés na sala para as visitas o verem e ele sempre capotado.
Mas perto de completar 1 mês começaram as cólicas durante o dia, o que fazia com que não dormisse nos deixando malucos por vê-lo com dor e não conseguindo acalmá-lo.
Nesse momento, tivemos certeza de que Mateuzinho irritado é um terror!!!

Muitas coisas fizemos para aliviar suas dores de barriga (depois eu posso contar...) e foi dando certo.
No entanto, o moço gostou de ficar acordado de dia e não tinha como desligar toda sua energia. Balançava os bracinhos e as perninhas, chegou a quebrar um móbile musical de tanto que chutava, começou a interagir cada dia mais e claro, quando o sono vinha, ele, todo agitado, não conseguia se render e aí vinha a irritação. Dá-lhe pulmões (dele)!!! Dá-lhe paciência (nossa)!!!

Novamente fomos descobrindo maneiras de acalmá-lo (e nos acalmar também, porque isso faz toda a diferença) e também foi dando certo. Atualmente, ele tem conseguido mamar, brincar um pouco e quando o sono vem, dormir. No entanto, ele ainda precisa de ajuda durante o dia. Precisa de um colinho e uma chupeta para fazer a transição da agitação para a calmaria. Mas tendo essa rotina assegurada ele tem se mostrado um verdadeiro príncipe de tão fofo!!!

Sei que essa rotina ainda vai mudar bastante, porque ele vai crescendo e alterando comportamentos em função de suas necessidades e porque a gente vai acompanhando seu processo e ao mesmo tempo estimulando-o a ficar cada vez mais tranquilo por conta própria.

Mas o fato é que ontem nós fomos passear e ele não dormiu direito à tarde, o que fez com que quando chegássemos em casa ele tivesse uma crise de irritação precisando de muita ajuda. Quando ele finalmente dormiu a trupe chegou toda animada querendo fazer bagunça, e nesse momento, eu que nunca me imaginei sendo uma dessas mães bruxas que não deixam pegar o filho me vi sendo pela primeira vez... naquele momento foi por respeito a ele e a mim... estávamos esgotados.

De verdade, entre ser a fada da história e ter um bebê ferinha... eu escolho ser a bruxa (com prazer), pois assim ele pode fazer a vez de príncipe encantado - ainda que príncipe encantado não exista.
Mas isso não importa agora, pois este é apenas um capítulo de um conto de fadas.

No próximo capítulo o príncipe acordou e foi para o colo do pessoal - maior farra - até ficar com fome, claro, porque em contos de fadas contemporâneos nada dura para sempre.


E esse conto termina assim... e quem quiser que conte outro.

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