domingo, 27 de março de 2011

A difícil arte de sair de casa

Sou vaidosa do tipo quero estar bem - ao natural. Mas confesso que tenho fases, por exemplo, tem época que cismo com meu pé seco então dá-lhe creme para os pés, tem época que cismo com minhas pernas então dá-lhe cuidar da pele assim como tem época que não cismo com nada... ainda bem, pois são as melhores!!! rsrsrs

O fato é que nesta semana comecei a reparar nos meus cabelos. Sempre começa assim:olhando no espelho, ajeita daqui... não fica bom, ajeita dali, também não fica, aí eu reparo que andam caindo mais do que o normal (como isso é possível sem eu ficar careca???) e que estou com pontas secas, peço produtos Natura para minha mãe, cuido por um tempo, vejo que melhorou, mas se fizer algo mais ficará ainda melhor, começo a cogitar dias e horários de ir a um profissional, mas desanimo de ter que ficar um tempo no salão - destesto! - até que um dia acordo e digo: "É HOJE!!!". Aliás, um dos motivos de não ter um profissional fixo é porque só decido as coisas em cima da hora e claro que nem sempre consigo com os meus preferidos - e daí muitas vezes depois das sessão beleza vem uma sessão lágrimas. Mas não tem jeito, eu funciono assim: me dispor a ir até um cabeleireiro só sendo em cima da hora; com antecedência, só diante de alguns eventos.

As pessoas que foram me visitar na maternidade diziam: "Nossa, como você está bem!" e estava mesmo... (modesta - hahahaha). Mas preciso confessar que um dia antes de ter Mateuzinho me deu esse "siricutico" e consegui agendar com a super tia Jane. Fiz hidratação, luzes - nunca tinha feito, mas me animei depois de tanto tempo na gravidez aturando os fios brancos e escova. Desde então não fui mais - fazem mais de 3 meses.

Mas ontem, depois de amamentar me deu novamente esse "siricutico". Só que como era sábado não quis incomodar a recém-operada tia Jane e liguei para outro profissional perguntando se tinha horário para às 10h30, seria perfeito. Mas não tinha, teria ás 12h30. Luiz ficou dizendo para eu aceitar que ficaria com Mateuzinho, mas daria 3 horas exatas da última mamada, isso sem falar no tempo que levaria no salão então não aceitei. Mas Mateus não dormiu, ficou brincando à mil, e por isso teve fome antes. Amamentei às 11h30 e assim que acabei liguei esperançosa de que o horário das 12h30 ainda estivesse vago. Não estava, agora só teria às 13h30. Não aceitei. Demos banho no pequeno que capotou bonito. Liguei novamente esprançosa ao que sou informada que não havia mais nenhum horário livre no dia.

Chorei. Chorei muito. Não pelo cabelo - eu sei que é só fogo de palha do dia, mas principalmente por essa mudança brusca no meu jeito de funcionar. Antes era tão simples, dava vontade eu ia e pronto, agora tenho que ficar fazendo contas para conseguir sair... Difícil esse parênteses que nós, mulheres, damos em nossas vidas quando temos filhos. Mas o mais difícil ainda é reconhecer que a gente também não quer sair. Tanto que o fofo do Luiz foi atrás de mim e ficou dando mil e uma outras soluções, mas eu ficava presa naquela única que tinha dado errado, pois no fundo também estava em pânico em pensar que Má poderia passar fome e com a certeza de que não relaxaria.

Mas com tanto incentivo de Luiz acabei fazendo o que antes eu faria numa boa: liguei para outro profissional que claro, tinha o horário desejado.

Obrigado Lu, te amo!!!

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